O
documento foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (7) como
se tivesse sido produzido pelo próprio TCU. O Tribunal de Contas negou a
autoria e, nesta terça, Bolsonaro admitiu ter errado na declaração.
Na
segunda, Bolsonaro afirmou a apoiadores que tinha acesso um relatório oficial
do TCU que apontava "supernotificação" dos óbitos – ou seja, que
mortes atribuídas à Covid tinham sido registradas de modo incorreto ou
fraudulento.
Ainda
na segunda, o TCU desmentiu o presidente. "O TCU esclarece que não há
informações em relatórios do tribunal que apontem que 'em torno de 50% dos
óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do
Presidente Jair Bolsonaro”, afirmou a Corte.
Nesta
terça, o tribunal acrescentou que o documento citado por Bolsonaro é uma
análise pessoal feita por um servidor. O nome do funcionário e os detalhes da
apuração interna que será realizada pelo TCU não foram divulgados.
O
TCU ressaltou, ainda, que as informações divulgadas no documento “não encontram
respaldo em nenhuma fiscalização" do tribunal. O tribunal vai abrir
procedimento interno para investigar o caso.
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