Segundo
a Secretária de Saúde, Janice Rodrigues, o deslocamento foi uma determinação da
VI Geres que justificou a conservação do imunizante que exige temperatura
muitas baixas.
“Gostaríamos
de estar vacinando nossas gestantes e mães em nossa cidade, nas nossas
unidades, mas por uma determinação do Governo do Estado e da VI Geres, essas
mulheres de todas as cidades que compõem a regional estão tendo que se deslocar
a cidade de Arcoverde para garantirem sua imunização. Pra isso, o prefeito nos
deu todo o suporte para garantir a ida e vinda dessas mulheres”, afirmou. Antes
a imunização dessas mulheres estava prevista para acontecer na cidade de Serra
Talhada.
Para
garantir a vacinação, a secretaria de Saúde disponibilizou um ônibus seguindo
todos os protocolos de segurança, com a exigência de máscaras, aferição de
temperatura e uso do álcool em gel, além do distanciamento social. Para a dona
de casa Aline Alves, o apoio da prefeitura foi fundamental.
“Eu
vim de Buíque e o apoio que tivemos da secretaria foi fundamental e foi bom
também a vacina ter vindo para Arcoverde porque a locomoção daqui para Serra
Talhada era muito longe...E foi maravilhoso o suporte que agente teve até aqui,
foi ótimo”, afirmou.
A
vacina da Pfizer precisa ser armazenada em freezers e refrigeradores
farmacêuticos em temperaturas de -25ºC a -15ºC por até duas semanas, o que
acabou se tornando um desafio de logística para muitos países. O motivo pelo qual o imunizante precisa de
temperaturas tão baixas é a sensibilidade da molécula de RNA, que só se mantém
estável e efetiva nas condições de congelamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário