Na
investigação, a Polícia Civil descobriu dois assassinatos e o roubo de
entorpecente de traficantes estrangeiros. Também prendeu duas pessoas e
apreendeu uma metralhadora da corporação.
Os
detalhes da Operação Efusão foram divulgados, nesta quinta-feira (4), durante
entrevista coletiva concedida na sede da Polícia Civil, no Recife. Ao longo da ação, foram expedidos
cinco mandados de prisão.
Segundo
Derivaldo Falcão, titular da Delegacia de Roubos e Furtos, o papiloscopista e
outro homem estão presos. O policial militar, o guarda e uma terceira pessoa
encontram-se foragidos.
A
investigação começou, há um ano, a partir do registro de uma queixa de roubo,
feita por dois mexicanos. A polícia disse que eles se passaram por turistas e
informaram que tinham sido vítimas de assalto em um hotel, no Recife.
Eles
disseram à polícia, inicialmente, que os supostos ladrões tinham levado US$
3.600, máquina fotográfica profissional, celulares e relógio. Na investigação,
a polícia terminou descobrindo que houve o roubo, mas estava faltando uma parte
da história.
Na
verdade, os estrangeiros estavam, de acordo coma polícia, negociando a venda de
uma droga conhecida como “óleo mexicano”, com um austríaco que era dono de um
estúdio de tatuagem, no Grande Recife.
O
europeu terminou sendo assassinado, em Paulista, na Região Metropolitana, no
início de 2020. Logo em seguida, a namorada dele e o papiloscopista foram
presos. Na época, a polícia não revelou qual seria o motivo do crime.
O
problema é que um funcionário do estúdio de tatuagem ouviu a negociação dos
mexicanos com o austríaco e chamou o seu grupo, formado pelos agentes das
forças de segurança, para pegar a droga e outros bens.
A
quadrilha acabou levando a droga conhecida como “óleo mexicano”. Segundo o
delegado, é um entorpecente muito difícil de ser encontrado em Pernambuco e tem
alto valor para o tráfico internacional. A polícia acredita que se trata de um
componente de drogas sintéticas.
As imagens registradas no hotel mostraram os mexicanos e os agentes de segurança em atuação. A princípio, a polícia acreditava que seria uma ação conjunta entre as polícias. Mas, o papiloscopista apresentou outra versão, deixando a polícia com mais dúvidas. Do G1PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário