Segundo
uma fonte no Governo do Estado sob reserva, a saída de Adriano do cargo de
presidente do IPEM, cargo de confiança do governador, foi para evitar supostas
acusações de nepotismo.
Uma
lei de autoria do ex-governador Eduardo Campos, de 2007, proíbe que parentes de
secretários estaduais ocupem cargos em comissão no Governo do Estado.
Mas
o irmão do deputado e secretário não tem só este problema. É que o Tribunal de Contas
do Estado de Pernambuco (TCE-PE) aplicou a Adriano Martins, dois dias após a
sua saída do governo, uma multa. Segundo o Acórdão, o então presidente do IPEM
não atendeu a pedidos de informações do TCE.
Pela
decisão do Tribunal, “...não foram fornecidas as informações solicitadas pela
equipe de auditoria referente aos meses de março de 2019 a abril de 2020”, e afirma
que as justificativa apresentadas pelo presidente do IPEM, Adriano Martins, não
merecerem acolhimento porque as informações requeridas são de um ano atrás, com
tempo suficiente para terem sido corrigidos e mesmo em meio a pandemia os
demais órgãos mantiveram normalmente suas atividades.
O Acórdão também determinou que o IPEM regularize as informações não prestadas. Da decisão cabe recurso. A posse de Claudiano Martins ocorreu em 1° de fevereiro e a exoneração de Adriano ocorreu apenas em 15 de fevereiro. Do blog Hoje PE
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