quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Arcoverde: CRO interdita salas do Centro de Especialidades Odontológicas por irregularidades

                      Enquanto navega nas redes sociais com fotos de visitas, o Secretário de Saúde de Arcoverde, Álvaro Neves, teve que amargar nesta quinta-feira (11) uma ação de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia (CRO) que levou a interdição de três salas de atendimento à população do Centro de Especialidades Odontológica (CEO) do município devido a irregularidades.

Com problemas que se arrastam desde 2016 e se repetem a cada ano, o local foi fiscalizado pela equipe do CRO na manhã desta quinta, quando foram feitas várias notificações para que fosse solucionadas, entre elas a falta de material de primeiros socorros para os pacientes especiais, falta de material adequado a prevenção e proteção contra radiação para os dentistas e pacientes. O Conselho sugeriu que fossem interrompidos os atendimentos e feitas as correções, sem realizar a interdição, medida mais drástica. 

Mas, como a coordenação de saúde bucal cobrou que os profissionais voltassem a atender, mesmo diante da notificação do CRO, o Conselho realizou a interdição de três salas, entre elas a que atende aos pacientes especiais, por não ter material de primeiros socorros; a de Raio X, que realiza 12 exames diários, por não garantir a proteção de trabalhadores e pacientes contra a irradiação; e a sala de limpeza dentária, devido à falta de material adequado de prevenção e segurança. Nas outras 04 salas do CEO também foram encontradas irregularidades, mas receberam apenas notificações permanecendo o atendimento à população. 

A fiscalização do CRO ainda visitou várias Unidades Básicas de Saúde e realizou seis notificações devido a problemas na esterilização dos materiais utilizados nas UBS e a falta de material. Apesar das notificações, os atendimentos foram mantidos de forma a não prejudicar a população. O Conselho Regional de Odontologia deu um prazo de 15 dias para que todos os problemas fossem solucionados, caso contrário as salas de odontologia das UBS também poderão ser interditadas. 

A cobrança de material para os profissionais de odontologia não vem de hoje, se arrasta desde o governo passado (Madalena Britto) e nunca foi atendida dentro das necessidades dos profissionais que atuam nas unidades de saúde do município. Pelo visto, o novo governo permanece com os mesmos problemas.

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