O
Projeto de Lei do Executivo 25/2020 foi proposto pelo prefeito Geraldo
Julio (PSB), que lidera, junto com o prefeito eleito João Campos (PSB),
a equipe de transição. Filho do ex-governador Eduardo Campos, João, de 27
anos, foi eleito em segundo turno, com 56,27% dos votos válidos.
A
aprovação ocorreu em meio à polêmica de gerar uma economia de apenas R$ 78,71 e
depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu uma liminar do
Tribunal de Justiça de Pernambuco, que impedia a Câmara votar essa e uma
proposição sobre remembramento de Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) por
ambas terem sido apresentadas mais de de um mês depois do prazo estabelecido
pelo regimento interno. A liminar havia sido pedida por vereadores da oposição.
"Após
os entendimentos mantidos entre as referidas equipes de transição, foi
elaborado o presente Projeto de Lei, que altera a Lei n° 18.291/2016 e
reformula a estrutura administrativa do Município, a fim de se adequar aos
desafios a serem enfrentados na próxima legislatura", apontou o atual prefeito
na justificativa do projeto.
A
proposição foi aprovada com 28 votos favoráveis e quatro contrários. A
vereadora Aline Mariano (PP) usou tempo de sessão para se posicionar contra o
projeto, mas se absteve na votação.
Houve
diversas críticas ao projeto de lei, já que, durante a campanha, o prefeito
eleito prometeu um "choque de gestão", com redução de cargos e
maior eficiência da máquina pública. No entanto, a mudança aprovada gera uma
economia de apenas R$ 78,71. Isso porque extingue 561 cargos equivalentes a R$
3.553.078,71, mas transforma outros 350, equivalentes a R$ 3.553.000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário