Além
disso, o prefeito está proibido de manter contato com terceiros; terá que
entregar seus telefones, computadores e tablets às autoridades; está proibido
de sair de casa sem autorização e proibido de usar telefones.
As
medidas cautelares são válidas até que o ministro Antonio Saldanha Palheiro,
relator do habeas corpus impetrado pela defesa de Crivella, analise o mérito do
pedido.
Crivella
foi preso nesta terça (22), em ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério
Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A prisão é um desdobramento da Operação
Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio.
Mais
cedo, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita havia mantido o prefeito
em prisão preventiva. Ela havia determinado a prisão de Crivella, assim como o
afastamento imediato dele do cargo de prefeito da capital fluminense. Crivella,
então, seguiu para o presídio de Benfica, na Zona Norte da capital.
A
desembargadora determinou a prisão preventiva por causa da possibilidade de o
prefeito disputar o governo do Rio de janeiro em 2022. Segundo ela, isso
poderia fazer com que os processos ilícitos continuassem.
Além
de Crivella, também foram presos o empresário Rafael Alves (suspeito de ser o
chefe do esquema de propinas e irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da
RioTur), Mauro Macedo (ex -tesoureiro da campanha de Crivella) e o ex-vereador
Fernando Moraes (também ex-delegado).
Também
é alvo da operação o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos). Ele não foi
encontrado no momento da abordagem da polícia. O político possui em casa em
Belém, onde estaria passando férias. Cristiano Stokler e o empresário Adenor
Gonçalves são outros alvos da operação.
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