Até
o momento, o Ministério da Saúde tem apostado na vacina produzida pelo
laboratório AstraZeneca, a ser fabricado na Fiocruz. Mas a perspectiva é a de
que o imunizante só fique pronto em março.
João
Doria (PSDB-SP) anunciou que deve começar em janeiro a vacinação da coronavac,
produzida pela chinesa Sinopec no Instituto Butantan. Nesta semana, o Reino
Unido inicia a imunização em massa com a americana Pfizer.
Diante
do avanço em outras frentes, os governadores pressionam Pazuello a comprar
vacinas de outros laboratórios, o que é alvo de resistência de Jair Bolsonaro,
que já declarou que o Brasil não compraria a vacina chinesa.
No
fim de semana, os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde
divulgaram uma carta aberta, em que defendem que todas vacinas que tenham
segurança e eficácia devem ser empregadas e que o governo deve comandar a
organização para a compra de materiais e a estratégia de vacinação.
"A falta de coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar ações nacionais de comunicação e organização da farmacovigilância", diz a carta.
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