O
consórcio de governadores do Nordeste pediu a prorrogação do estado de
calamidade pública por seis meses, por meio de ofício enviado nesta
quinta-feira ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido); ao presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ). O documento é assinado pelo presidente do Consórcio Nordeste, o
governador do Piauí, Wellington Dias (PT-PI), e afirma que o estado de
calamidade pública deve ser prorrogado porque os motivos que levaram a sua
decretação continuam.
"Neste
momento em que vivemos com aumento do número de casos, elevação da taxa de
transmissibilidade em várias regiões do país, elevada utilização de leitos
clínicos e de terapia intensiva e crescimento diário do número de óbitos, e
tendo ainda, que reconhecer que somente ao final do primeiro semestre de 2021 é
que teremos a imunização da população brasileira em torno de 70%, precisamos
reconhecer que o Estado de Calamidade continua", defende o ofício dos
governadores do Nordeste.
Os
governadores do Nordeste entendem que, desta forma, será possível licitar de
forma mais rápida os materiais que serão necessários para a aplicação da vacina
contra a Covid-19, como as seringas e as luvas. Além disso, os estados ficariam
autorizados a continuar fazendo gastos para o combate à pandemia acima dos
limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Foi por conta disso, por
sinal, que o governo Distrito Federal pediu e a Assembleia Legislativa do
aprovou a prorrogação do estado de calamidade pública no DF nesta semana. Os
decretos estaduais de calamidade também já foram prorrogados em Pernambuco,
Rondônia e Santa Catarina.
Também
há parlamentares que defendem a prorrogação do estado de calamidade para
estender o auxílio emergencial pelos primeiros meses do próximo ano. É o caso
do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que, nesta semana, apresentou um
projeto pedindo que o estado de calamidade e o auxílio emergencial sejam
prorrogados por três meses, e do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que pediu o
pagamento dos R$ 300 por mais seis meses.
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