quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Empresário acusa delegada Patrícia de perseguição


              O empresário Jorge Viana entrou com uma reclamação na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social, no último dia 7, contra a delegada Patrícia Domingos, pré-candidata à Prefeitura do Recife pelo Podemos. Ele alega que sofreu perseguição da então chefe da 20ª Circunscrição Policial, no centro de Jaboatão dos Guararapes, em julho de 2010, quando foi indiciado em três processos.

De acordo com sua queixa, houve erros cometidos pela delegada Patrícia Domingos na condução do inquérito e que, sem provas, ela tentou associá-lo a uma tentativa de assassinato de um homem chamado Jeison Luiz de Melo, em janeiro de 2009. “No que tange à pessoa humana, a delegada (Patrícia Domingos) se mostra uma profissional sem serenidade”, traz uma parte da reclamação.

“É visível que houve uma insanidade na instauração desse processo, sendo possível ver a grande falta de profissionalismo e abuso de poder. Embora todas as sentenças tenham sido contrárias à denúncia, não houve inquietação por parte da delegada, (em) sua insistência à denúncia em três processos consecutivos, querendo claramente adquirir mídia com a prisão e a investigação infundadas”, continua Viana.

O empresário informou à reportagem que chegou a ficar detido durante oito dias no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), mesmo tendo sido inocentado pelo MPPE. “Todas as testemunhas comprovaram diante do juiz que não me conheciam. Mais grave ainda: elas disseram que assinaram o depoimento sem dar uma palavra sequer na Delegacia. Patrícia Domingos me imputou três processos. Fui absolvido pelo próprio Ministério Público, mas cheguei a ser preso por oito dias no Cotel”, revela.

À Corregedoria Geral da Polícia Civil, Jorge Viana pediu para que haja apuração das acusações que faz contra a delegada Patrícia: “Que seja apurada a forma cruel (com) que se (des)encadeou o andamento das investigações e ao final se deu uma grande invasão da vida e da privacidade de um homem decente que foi levado à carceragem do estado.” Na sua visão, “só assim será feita a justiça e reparado o grande equívoco”. Do Blog do Magno Martins

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