A vereadora
da oposição, Zirleide Monteiro (PTB), cobrou na noite desta segunda-feira (24)
mais ação e resultados por parte da prefeita de Arcoverde, Madalena Britto
(PSB), no combate a pandemia da Covid-19. Segundo ela revelou, na última
sexta-feira (21), a prefeitura do município recebeu mais de dois milhões e
quatrocentos mil reais (R$ 2.475.997,00) para o combate ao novo coronavírus em
Arcoverde. Com isso, o governo Madalena já recebeu mais de R$ 6 milhões para o
enfrentamento a pandemia.
“Venturosa
está fazendo um hospital com 1 milhão de reais; Buíque gastou outros 2 milhões
para construir e equipar seu hospital e estão entregando a população uma
estrutura permanente, não provisória. E Arcoverde, qual vai ser a herança
deixada pela prefeita? Nenhuma! Infelizmente! Ou melhor, vai deixar como
herança o atestado de culpa dado com o enterro da CPI que visava investigar os
desvios, roubos, na Secretaria de Assistência Social do município”, afirmou
Zirleide Monteiro.
Ela
também aproveitou a sessão para levantar um pagamento suspeito feito com recursos
da Covid-19 no valor de R$ 52.564,00 em nome da empresa Mawed Comercial LTDA, referente
a compra de EPIs destinado as unidades de saúde. Segundo a parlamentar trabalhista,
o valor foi empenhado e pago no dia 27 de março, mas no dia 15 de maio esse
pagamento teria sido anulado e novamente pago no dia 29 de maio.
“Que
mistério é esse, minha gente? E sabe de onde é essa empresa que veio cair aqui
em Arcoverde? De Goiás, a terra do rei do gado. Não sei se alguém conhecido de
Arcoverde tem fazenda por lá, mas o problema não são os bois, mas que coelhos
tem dentro dessa história. Porque cerca de dois meses depois se anula um
pagamento e 15 dias depois se refaz o mesmo pagamento?” questiona a vereadora.
Ela
informou que vai levar a suspeita ao conhecimento do Ministério Público Federal
e da Polícia Federal, pois existiriam outros casos suspeitos nos pagamentos
feitos com os recursos da Covid-19 em Arcoverde.
A vereadora
Zirleide Monteiro encerrou sua fala cobrando o pagamento integral dos salários
dos servidores da Educação, professores, que tiveram seus salários reduzidos a
55% sob a alegação da crise provocada pela pandemia. “Que crise? Nunca se viu
tanto dinheiro nas prefeituras como agora. Não é justo que esses profissionais
estejam recebendo salários pela metade enquanto cargos comissionados estão
recebendo dinheiro extra sob a alegação de que estão trabalhando finais de
semana”, finalizou.
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