A nomeação
pelo governo federal de Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do senador
Ciro Nogueira (PP-PI), publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta
segunda-feira (1º), para a presidência do FNDE (Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação) foi percebida por muitos em Brasília como mais um
aceno de Jair Bolsonaro (sem partido) com o chamado "centrão". Marcelo
Lopes ocupará o lugar de Karine Silva do Santos, demitida do cargo no mesmo
dia.
Os
movimentos do presidente de nomear cargos para o centrão têm se intensificado
nas últimas semanas. O FNDE integra o Ministério da Educação e contou com
orçamento de R$ 55 bilhões em 2019, sendo responsável pelas ações e programas
da educação básica do país, tais como a alimentação e o transporte escolar e a
educação profissional e tecnológica e no ensino superior. Os partidos do
centrão garantem ao presidente o número de votos suficientes para evitar os
mais de 30 processos de impeachment que estão sob análise do presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
O
Centrão reúne partidos situados na centro-direita e tem participado ao longo da
história política do país de negociações por cargos em troca de dar sustentação
a governos no parlamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário