Um
dos principais pontos destacados pela vereadora da oposição, Zirleide Monteiro
(PTB), durante a última sessão ordinária da Casa James Pacheco, foi a suspensão
dos contratos dos trabalhadores em educação patrocinado pelo governo Madalena
Britto (PSB) no final da última semana e confirmado inclusive através de nota
oficial. Ela pediu o fim da suspensão.
O governo
alega a suspensão de aulas e a pandemia como justificativas para mandar para o
olho da rua mais de 150 professores, sem falar em outros servidores, prestadores
de serviços, que também tiveram seus contratos cancelados ou suspensos.
“Não
acredito que o governo só descobriu a gravidade da pandemia agora,
principalmente no tocante as receitas municipais, embora que vá receber mais de
R$ 7 milhões do Governo Federal para cobrir essas perdas. O grande problema é
que essas pessoas são simplesmente descartadas, com salários ainda a receber de
março, e não vão poder receber o chamado auxílio emergencial. Se coloca em
situação de vulnerabilidade social dezenas de famílias, de vidas, em pleno auge
da pandemia”, afirmou a vereadora.
Segundo
ela, o governo ao invés de resolver o problema fica soltando notas “trochas” e mal
elaboradas comparando a situação dos professores contratados com as dos médicos
que a prefeitura contratou irregularmente em 2015, ao bel prazer sem seguir os
ditames da lei, e pelo qual motivo a prefeita está sendo processada na justiça.
“Nas
dos médicos, a prefeita errou ao não realizar o processo de seleção simplificada,
entre outros erros. Já esses professores, são trabalhadores que se submeteram a
processo seletivo simplificado que simplesmente vão para o olho da rua no
momento mais crítico dessa pandemia”, afirmou Zirleide Monteiro.
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