O
ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral citou os ministros do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins e Napoleão Nunes Maia Filho em
delação premiada à Polícia Federal, homologada pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. O conteúdo do relato segue em sigilo.
Orlando
Diniz, ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, também já havia acusado
os dois ministros em uma proposta de colaboração. No entanto, o relato de Diniz
foi recusado pelo Ministério Público Federal (MPF), que considerou as
informações frágeis.
Através
de nota, Humberto Martins afirmou que "nunca teve qualquer relação pessoal
com o ex-governador" e que, "profissionalmente", sua única
atuação como magistrado foi quando, na condição de presidente em exercício do
STJ, "negou os pedidos de liberdade de Cabral".
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, deve recorrer ao STF contra a
validação da delação. Anteriormente Aras já havia se pronunciado contra o
acordo. As informações são da revista Época e Valor Econômico.
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