quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Arcoverde: Ministério Público recomenda que Madalena diga como usou ou está usando o dinheiro do pré-sal


             Uma recomendação (001/2020) assinada pelo promotor de justiça Bruno Miquelão Gottardi, da 4ª Promotoria de Justiça de Arcoverde definiu que a prefeita Madalena Britto (PSB), “adote as medidas necessárias no sentido de dar AMPLA PUBLICIDADE a todos os atos concernentes à destinação da verba pública dos recursos oriundos do acordo do pré-sal que o município recebeu no último dia 31 de dezembro de 2019. Arcoverde foi contemplado com R$ 2.082.461,60 (dois milhões, oitenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e um reais e sessenta centavos).

Segundo a recomendação, a prefeita dever tornar acessível toda a informação referente a destinação e uso desses recursos nos mais diversos meios (sítio eletrônico da prefeitura, portal da transparência, rádios, blog's, etc.), devendo apresentar a comprovação do cumprimento da providência no prazo de 30 (trinta) dias.

Caso a prefeita Madalena Britto não cumpra a recomendação, estará incorrendo na prática de ato de improbidade administrativa, segundo a Lei nº 8429/92, alerta o MPPE.

Sobre isso, a recomendação do promotor Bruno Miquelão, diz em seus considerandos que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de legalidade, honestidade, imparcialidade, impessoalidade e lealdade às instituições, nos termos do art. 11, da Lei Federal nº. 8.429/92, cominando ao agente público ímprobo as penalidades previstas no art. 12, III, da referida lei.

A prefeita de Arcoverde chegou a baixar um decreto (nº 460) em 19 de dezembro de 2019, definido que os recursos do pré-sal (cessão onerosa) ficariam reservados em conta bancária aberta em nome do município na agência do Banco do Brasil até que seja dada a destinação dos mais de R$ 2 milhões. Confira a recomendação na íntegra:


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