terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Bolsonaro diz que não haverá taxação de energia solar


              O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nessa segunda-feira (6) que não haverá taxação da geração de energia solar. "Eu tomei uma decisão na questão da energia de origem solar, as placas fotovoltáicas. Eu tive com o presidente da Aneel agora há pouco, tive ontem, conversei com o Rodrigo Maia, com o Davi Alcolumbre, foi uma conversa bastante boa e resolvemos que não haverá taxação da geração da energia de radiação solar", disse ao sair de uma reunião sobre preço dos combustíveis no Ministério de Minas e Energia.

"Isso vai estimular a geração de energia porque o Paulo Guedes bem sabe e nos adverte: se o Brasil crescer no corrente ano, nós vamos ter que ou rezar para que chova mais ou buscar outras fontes de energia para suprir a demanda com o crescimento da indústria brasileira", acrescentou.

O tema já havia sido tratado por Bolsonaro no domingo (5) por meio de publicação nas redes sociais. Na véspera, ele disse ter conversando com os dirigentes das duas casas legislativas e que ambos deveriam colocar em votação um projeto para proibir que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aumente as tarifas da energia solar.

"O presidente da Câmara porá em votação Projeto de Lei, em regime de urgência, proibindo a taxação da energia gerada por radiação solar. O mesmo fará o presidente do Senado", disse. Ao sair do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (6), o presidente reforçou o que havia afirmado nas redes.

"Está uma comoção nacional sobre a energia solar. O governo, a decisão é minha, nenhum ministro, nenhum secretário, ninguém mais fala no assunto, está proibido falar no assunto. O governo não participa de qualquer reunião mais para tratar desse assunto. É tarifa zero", disse.

Mais tarde, Rodrigo Maia usou as redes sociais para corroborar o que foi dito pelo presidente. "Acabei de ver um vídeo do presidente Jair Bolsonaro criticando qualquer nova taxação de energia solar. Concordo 100% com ele e vamos trabalhar juntos no Congresso, se necessário, para isso não acontecer."



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