quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Arcoverde: Zirleide cobra salários e o INSS atrasados dos prestadores de serviços


              A vereadora da oposição na Câmara Municipal, Zirleide Monteiro (PTB), usou a tribuna durante a última sessão da Casa James Pacheco segunda-feira (04) para cobrar o pagamento dos salários atrasados dos prestadores de serviços da prefeitura de Arcoverde, comandada pela socialista Madalena Britto (PSB). 

“Faltando menos de 30 dias para acabar o ano de 2019 e, graças a Deus, somente um ano para acabar esse governo que aí está, a prefeita vem castigando os servidores contratados. Tem gente que está a mais de dois meses sem ver a cor do salário. Quero aqui, falar e cobrar, mais uma vez, que pague os prestadores de serviços da prefeitura”, falou Zirleide durante a sessão diante do silêncio da bancada governista que não tinha mais justificativa para o atraso.

Ela citou o caso da prestadora de serviços utilizada para a contratação de pessoal, evitando assim o concurso público, a Mega Service Construtora e Terceirização de Serviços. Segundo a parlamentar trabalhista, essa empresa estaria com pelo menos dois (02) meses de salários atrasados com o pessoal contratado. De acordo com o portal da transparência do TCE, Tome Conta, a prefeitura deve a empresa prestadora de serviços mais de meio milhão de reais (R$ 505.386,03).

Segundo a vereadora, a prefeita inchou a máquina pra fazer politicagem em 2016 e agora desconta nas costas dos pobres servidores contratados. “São pais e mães de famílias que estão sem receber seus salários em dia, sem poder fazer a feira, mas o governo diz que é mesmo assim, que a prefeita vai pagar, que vai, vai, já deveria ter pago, porque eles já trabalharam os meses e estão sem receber”, afirmou.

Outra denúncia grave feita pela parlamentar trabalhista foi a de quê a prefeitura também está atrasando o recolhimento dos valores descontados dos prestadores de serviços para o INSS. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado emitiu parecer prévio recomendando a rejeição das prestações de contas da prefeita do exercício de 2015 e entre os motivos estava o não recolhimento à previdência de mais de R$ 600 mil.

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