A
última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Arcoverde foi marcada por
debates entre a oposição e governo, acerca de temas como a falta de remédios,
licitação milionária de medicamentos e cobranças de informações sobre material
gráfico contratados pela Secretaria de Saúde do município que terminaram pela
aprovação de um pedido de informação feito pela vereadora Zirleide Monteiro.
Um
dos embates envolveu as vereadoras Zirleide (PTB), Cybele (Avante) e Célia
(PSB), que fez a defesa solitária do governo Madalena que cambaleia às vésperas
do último ano de gestão. Um dos focos foi a denúncia da vereadora Zirleide de
que a Secretaria de Saúde realizou uma licitação de mais de R$ 2,5 milhões para
a compra de medicamentos e falta remédios nos postos de saúde do município. A presidente
da casa bem que tentou defender o governo, mesmo diante do silêncio dos demais
integrantes da bancada governista, mas faltou argumento para justificar a falta
de medicamentos diante de tamanha licitação.
Nos
embates que envolveram também a vereadora Cybele Roa, outro assunto foi uma
licitação de mais de R$ 17 mil para confeccionar panfletos educativos de
campanhas da Secretaria da Saúde. A vereadora Zirleide questionou o fato já que
o Ministério da Saúde sempre envia esse tipo de material para os municípios e fez
um pedido de informação. Mais uma vez a presidente e líder extra-oficial do
governo, a vereadora Célia Galindo (PSB), saiu em defesa do governo e tentou
barrar o pedido que acabou sendo aprovado com os votos da própria bancada do
governo.
Ainda
na bancada do governo, a defesa feita pelo vereador Siqueirinha (PSB) foi
tentar atacar o ex-prefeito Zeca Cavalcanti, mas acabou sendo silenciado pela
vereadora Zirleide quando disse que o pai dele, o ex-vereador Sargento Siqueira,
não apenas batia palmas e defendia o ex-prefeito como aprovou todas as prestações
de contas de Zeca. Para a vereadora, o parlamentar agora tenta desviar a
atenção das mazelas do governo agredindo o ex-prefeito que tanto defendia
juntamente com seu pai.
Pra
fechar o ciclo de sessões realizadas entre quinta-feira passada e a última
terça, a vereadora Luiza Margarida (MDB) saiu-se com duas pérolas. A primeira foi
na sessão da semana passada quando disse que o projeto da prefeita Madalena
Britto (PSB) de trocar dívidas de impostos de hospitais, no caso o Memorial
Arcoverde, por serviços de cirurgia seria feito no estilo “rachadinha”, a onde
a prefeitura debitava dos impostos devido a parte oficial e o cidadão pagaria a
outra parte. A chiadeira foi geral. Na outra, a parlamentar governista de
carteirinha baixou a lenha na central de regulação de Arcoverde dizendo que a mês
não consegue marcar os exames.
Pra
encerrar a resenha do legislativo municipal, o vereador João Taxista retratou o
comportamento real do governo ao afirmar que fazia seis meses que tentava falar
com o Secretário de Governo, Carlos Fernando (Cal), filho da prefeita, e não
conseguia. Segundo ele, existe na câmara dois tipos de vereadores governistas, alguns
poucos muitíssimos privilegiados e outros totalmente ignorados.
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