quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Arcoverde: Câmara de vereadores aprova pedido de informação da oposição e bancada do governo bate cabeça


            A última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Arcoverde foi marcada por debates entre a oposição e governo, acerca de temas como a falta de remédios, licitação milionária de medicamentos e cobranças de informações sobre material gráfico contratados pela Secretaria de Saúde do município que terminaram pela aprovação de um pedido de informação feito pela vereadora Zirleide Monteiro.

Um dos embates envolveu as vereadoras Zirleide (PTB), Cybele (Avante) e Célia (PSB), que fez a defesa solitária do governo Madalena que cambaleia às vésperas do último ano de gestão. Um dos focos foi a denúncia da vereadora Zirleide de que a Secretaria de Saúde realizou uma licitação de mais de R$ 2,5 milhões para a compra de medicamentos e falta remédios nos postos de saúde do município. A presidente da casa bem que tentou defender o governo, mesmo diante do silêncio dos demais integrantes da bancada governista, mas faltou argumento para justificar a falta de medicamentos diante de tamanha licitação.

Nos embates que envolveram também a vereadora Cybele Roa, outro assunto foi uma licitação de mais de R$ 17 mil para confeccionar panfletos educativos de campanhas da Secretaria da Saúde. A vereadora Zirleide questionou o fato já que o Ministério da Saúde sempre envia esse tipo de material para os municípios e fez um pedido de informação. Mais uma vez a presidente e líder extra-oficial do governo, a vereadora Célia Galindo (PSB), saiu em defesa do governo e tentou barrar o pedido que acabou sendo aprovado com os votos da própria bancada do governo.

Ainda na bancada do governo, a defesa feita pelo vereador Siqueirinha (PSB) foi tentar atacar o ex-prefeito Zeca Cavalcanti, mas acabou sendo silenciado pela vereadora Zirleide quando disse que o pai dele, o ex-vereador Sargento Siqueira, não apenas batia palmas e defendia o ex-prefeito como aprovou todas as prestações de contas de Zeca. Para a vereadora, o parlamentar agora tenta desviar a atenção das mazelas do governo agredindo o ex-prefeito que tanto defendia juntamente com seu pai.

Pra fechar o ciclo de sessões realizadas entre quinta-feira passada e a última terça, a vereadora Luiza Margarida (MDB) saiu-se com duas pérolas. A primeira foi na sessão da semana passada quando disse que o projeto da prefeita Madalena Britto (PSB) de trocar dívidas de impostos de hospitais, no caso o Memorial Arcoverde, por serviços de cirurgia seria feito no estilo “rachadinha”, a onde a prefeitura debitava dos impostos devido a parte oficial e o cidadão pagaria a outra parte. A chiadeira foi geral. Na outra, a parlamentar governista de carteirinha baixou a lenha na central de regulação de Arcoverde dizendo que a mês não consegue marcar os exames.

Pra encerrar a resenha do legislativo municipal, o vereador João Taxista retratou o comportamento real do governo ao afirmar que fazia seis meses que tentava falar com o Secretário de Governo, Carlos Fernando (Cal), filho da prefeita, e não conseguia. Segundo ele, existe na câmara dois tipos de vereadores governistas, alguns poucos muitíssimos privilegiados e outros totalmente ignorados.

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