Com
um discurso frio e sem força, a fala da prefeita de Arcoverde, Madalena Britto
(PSB) durante a realização do programa Todos por Pernambuco pôde traduzir o
resultado do evento que nada de concreto em termos de obras e ações trouxe para
Arcoverde na manhã desta quinta-feira (15).
A
prefeita se restringiu a apenas três coisas. Depois de perder a Fundação Altino
Ventura, pediu um centro de oftalmologia, um abatedouro e a recuperação da
estrada de Ipojuca, terra natural da família e que liga Pernambuco com a Paraíba, apesar de Arcoverde ter como um
dos principais acessos que atrai milhares de pessoas para comprar na cidade a
PE 270, totalmente esburacada.
No
evento, o governador Paulo Câmara (PSB) apenas fez um balanço do que já teria
feito nas diversas áreas na região do Moxotó e, sobre Arcoverde, que deveria ter
força e liderança junto ao governo do estado, falou apenas que estava tentando destravar o
saneamento da cidade, que se arrasta desde 2011, ainda na gestão do ex-prefeito
Zeca Cavalcanti e do ex-governador Eduardo Campos. Afora isso, o governador
citou apenas o Compaz, que está em fase de projeto e não de execução, a ser
feito em data ainda não definida.
No
discurso repassado por sua assessoria e com batismo da assessoria, a
prefeita leu as páginas de forma linear, sem empolgar ou chamar a atenção da
platéia, com exceção quando trocou o nome do governador Paulo Câmara pelo do
ex-governador e já falecido, Eduardo Campos.
O
encontro, promovido na quadra da escola técnica Professor Jonas Feitosa, também
foi marcado pelo ‘combate ao mosquito da dengue’. É que quase todos os agentes
de endemias de Arcoverde, sem falar nos demais funcionários da Saúde, estavam
presentes ao evento em pleno horário de expediente. Ainda havia lá servidores da DIRT, de farda.
Pra
fechar, o governador ainda foi lançar a
pedra fundamental do suposto Shopping Center que inaugura até dezembro de 2020,
como já anunciado, mas que já foi reduzido em quase 25% o seu tamanho com a
doação de parte do terreno, sem aprovação da Câmara de Vereadores, para outra
empresa abrir o que se chama atualmente de Atacadão.
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