sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Todos por Pernambuco marcado por frieza e falta de anúncio de obras pra Arcoverde


                Com um discurso frio e sem força, a fala da prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB) durante a realização do programa Todos por Pernambuco pôde traduzir o resultado do evento que nada de concreto em termos de obras e ações trouxe para Arcoverde na manhã desta quinta-feira (15).

A prefeita se restringiu a apenas três coisas. Depois de perder a Fundação Altino Ventura, pediu um centro de oftalmologia, um abatedouro e a recuperação da estrada de Ipojuca, terra natural da família e que liga Pernambuco com a Paraíba, apesar de Arcoverde ter como um dos principais acessos que atrai milhares de pessoas para comprar na cidade a PE 270, totalmente esburacada.

No evento, o governador Paulo Câmara (PSB) apenas fez um balanço do que já teria feito nas diversas áreas na região do Moxotó e, sobre Arcoverde, que deveria ter força e liderança junto ao governo do estado, falou apenas que estava tentando destravar o saneamento da cidade, que se arrasta desde 2011, ainda na gestão do ex-prefeito Zeca Cavalcanti e do ex-governador Eduardo Campos. Afora isso, o governador citou apenas o Compaz, que está em fase de projeto e não de execução, a ser feito em data ainda não definida.

No discurso repassado por sua assessoria e com batismo da assessoria, a prefeita leu as páginas de forma linear, sem empolgar ou chamar a atenção da platéia, com exceção quando trocou o nome do governador Paulo Câmara pelo do ex-governador e já falecido, Eduardo Campos.

O encontro, promovido na quadra da escola técnica Professor Jonas Feitosa, também foi marcado pelo ‘combate ao mosquito da dengue’. É que quase todos os agentes de endemias de Arcoverde, sem falar nos demais funcionários da Saúde, estavam presentes ao evento em pleno horário de expediente. Ainda havia lá servidores da DIRT, de farda. 

Pra fechar, o governador ainda foi lançar a pedra fundamental do suposto Shopping Center que inaugura até dezembro de 2020, como já anunciado, mas que já foi reduzido em quase 25% o seu tamanho com a doação de parte do terreno, sem aprovação da Câmara de Vereadores, para outra empresa abrir o que se chama atualmente de Atacadão. 

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