Um
levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que, nas 27 capitais
brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras no Dia dos Pais. Isso
representa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período de
2018. Serão aproximadamente 105 milhões de filhos presenteando o papai no
segundo domingo de agosto.
O
valor médio que esses consumidores pretendem gastar também cresceu: R$ 189,98 é
o mínimo que os filhos estão dispostos a bancar - R$ 41 a mais do que no ano
passado. De acordo com a CNDL, isso vai gerar um impacto de cerca de R$ 20
bilhões. Esses números representam uma maior popularização da data, considerada
pelo comércio como um "patinho feio" das datas comemorativas.
Boa
parte da rede varejista não deve estar sentindo um impacto positivo dessa data
porque, de acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados disseram que pretendem
comprar o presente na primeira semana de agosto, enquanto 13% provavelmente
acabarão deixando para a véspera.
Das
pessoas que não presentearão o pai (23%), metade aponta o fato de já terem
perdido o ente querido. Já 16% desse grupo justifica não ter contato com o pai
e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.
Assim
como aconteceu em 2018, o vestuário deverá ser a maior responsável pela alegria
dos pais, já que corresponde à maior parte das intenções de compra dos filhos
(52%), seguido de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios
(26%). Para esses "mimos", o levantamento constatou que quatro em
cada dez consumidores (38%) pretendem realizar suas compras nos shoppings,
enquanto 27% planejam adquirir os produtos na internet. Shoppings populares e
lojas de bairros devem corresponder a 19% e 17%, respectivamente, dos locais
escolhidos para o consumo.
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