O
governo de Pernambuco proibiu que a empresa 2G Turismo e Eventos, responsável
pelo pagamento das bolsas dos alunos do Programa Ganhe o Mundo, participe de
novas licitações para as viagens dos estudantes ao exterior. A declaração foi
dada nesta quinta-feira (27), pelo secretário de Educação e Esportes, Fred
Amâncio. Segundo a pasta, 555 jovens que foram para o Chile e Canadá
tiveram as bolsas atrasadas por um problema financeiro da agência.
"Entendemos
que eles não cumpriram as obrigações como empresa e, por isso, não podemos dar
continuidade ao trabalho", disse o secretário. Segundo ele, o governo não
tem débito com a agência nem com os alunos. O problema, segundo o governo, foi solucionado
na quarta-feira (26).
"Nós
fazemos todos os pagamentos referentes à hospedagem, passagem, visto e
mensalidade antes mesmo de os estudantes embarcarem. Isso está quitado. Não há
relação entre o governo e instituições", afirma.
Dessa
forma, a empresa contratada fica com a função do repasse da dotação
orçamentária mensal que, em junho, atrasou duas semanas.
"No
Chile, o problema foi apenas no atraso da bolsa de R$ 719, um dinheiro extra
para que os estudantes possam fazer atividades fora da escola, como visitas a
museus. No Canadá, os alunos tiveram atraso no recebimento da mesma bolsa e no
pagamento da mensalidade nas escolas", explica.
O
governo informou, ainda, que recebeu a notícia do atraso no pagamento das
bolsas por meio dos estudantes, que pediram ao poder Executivo para que
resolvesse os entraves com a empresa.
"Entre
outras coisas, a 2G alegou sobre a crise econômica e o aumento do dólar, mas a
empresa assume o risco para mais e para menos no ato do contrato. Existe uma
margem que já foi paga", justifica Fred Amâncio.
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