A
última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Arcoverde foi marcada por
cenas e discursos duros oriundos do representante do governo Madalena, o
vereador Weverton Siqueira (PSB), contra a vereadora e representante da
oposição, Zirleide Monteiro (PTB). Tudo porque a vereadora denunciou um esquema
irregular de concessão de bolsas de estudo na AESA para pessoas ligadas ao
governo ou contratados. O parlamentar confessou que tem uma prima que é contratada da AESA, a pedido dele, e tinha uma bolsa
para estudar na autarquia contrariando a lei que dá direito apenas aos filhos
dos servidores da ativa da autarquia.
Ontem,
em sua rede social, a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) lançou uma nota de
desagravo devido às “ofensas e agressões
verbais” que sofrera durante a sessão por parte do vereador governista. Em contra-partida, durante a
sessão, a parlamentar trouxe à tona todo o esquema de como ocorreram os desvios
na Câmara de Vereadores durante o mandato do pai do vereador governista.
“Infelizmente o governo da prefeita
Madalena decidiu partir para o baixo nível, as agressões e as ofensas para com
a oposição, simplesmente porque não consegue dar as respostas satisfatórias
sobre as denúncias que fazemos, seja da falta de remédios, dos gastos
excessivos com propaganda, dos superfaturamentos na educação constatadas pela
CGU, das maracutaias que ocorrem na Secretaria de Assistência Social, das
irregularidades na AESA, e tantas outras que se formos citar daria para encher
um livro”, disse a vereadora já no primeiro
parágrafo do que intitulou de Nota de Desagravo.
Na
nota ela relata que foi ofendida e agredida verbalmente por um vereador
(Weverton Siqueira – PSB), que a agressão não era apenas a pessoa dela, mas a
mulher e a sua família; e que medidas judiciais deverão ser tomadas pelas
atitudes do parlamentar de ‘perseguir e invadir a privacidade’ de uma de suas
irmãs de forma a constrangê-la.
“Na última sessão, colocaram um
vereador, pequeno nos atos e nas atitudes, para agredir, ofender, tentar
denegrir a imagem não da vereadora, mas da mulher, mãe, da minha família porque
não conseguem dar respostas as irregularidades denunciadas por nós. Um governo
que põe um capacho para perseguir familiares meus, constranger; atos que não
ficarão sem as respostas da justiça. Se pensam que mandam em Arcoverde, estão
enganados. Aqui quem manda é o povo e a lei, inclusive para os que se acham
acima dela”, afirmou.
Zirleide
lamentou em sua nota que a população de Arcoverde tenha sido obrigada a
assistir a “esse espetáculo deprimente,
desesperado, agressivo, desqualificado, dos que deveriam representar a
população e não ser apenas subservientes a um governo que capenga e
coleciona irregularidades”, referindo-se ao governo da socialista Madalena
Britto, a quem credita os ataques proferidos pelo vereador da bancada que
estava sendo orientado por um assessor direto da prefeita.
Ela
finaliza a nota de desagravo afirmando “Não
vamos nos abater, não vão nos calar!” e afirma que em todo o seu mandato
nunca agrediu ou ofendeu pessoalmente qualquer pessoa do governo, mas que não
deixará de apontar as falhas, erros e irregularidades dos que fazem a
prefeitura.
“Deus saberá nos guiar e dar o
discernimento para levarmos à frente essa luta por uma Arcoverde melhor, mais
justa; uma política com P maiúsculo, aonde pessoas inexpressivas treinadas para
ofender a mulher, mãe, vereadora, as pessoas do povo, sejam coisas do passado.
Peço desculpas pelo desabafo, mas nós como mulher, mulher que diariamente vive
sendo agredida Brasil à fora, não poderíamos silenciar. Que Deus nos ilumine e
ilumine o povo de Arcoverde”,
conclui a vereadora Zirleide Monteiro.
Veja a nota na íntegra no link abaixo:
NOTA DE DESAGRAVO VEREADORA ZIRLEIDE MONTEIRO
Veja a nota na íntegra no link abaixo:
NOTA DE DESAGRAVO VEREADORA ZIRLEIDE MONTEIRO
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