No
dia em que visitaram em Israel o Museu do Holocausto, o presidente Jair
Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo, insistiram em declarar em
entrevistas nesta terça-feira que o nazismo foi um movimento de esquerda.
A
tese é contestada pela grande maioria dos historiadores, incluindo os
especialistas do memorial que documenta o extermínio de 6 milhões de judeus
pelos nazistas — que também, ainda antes da Segunda Guerra Mundial, prenderam
milhares de comunistas, social-democratas, ciganos, homossexuais e outros
indivíduos considerados indesejáveis.
Bolsonaro
disse que "não há dúvida" de que o nazismo foi de esquerda. Para
embasar seu argumento, o presidente procurou lembrar o nome oficial do Partido
Nazista.
Já
o presidente em exercício Hamilton Mourão evitou comentar diretamente a
declaração do presidente Jair Bolsonaro que disse em Israel, nesta
terça-feira, que o nazismo foi um movimento de esquerda. Entretanto,
questionado pela imprensa, Mourão afirmou que nazismo e comunismo são faces
opostas do totalitarismo.
“De
esquerda é o comunismo. Não resta a menor dúvida”, disse Mourão.
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