Foto: Antônio Henrique/TV Globo |
Pernambuco
tem 1.548 obras paralisadas sob responsabilidade do governo do estado ou de
prefeituras. É o que aponta o relatório anual do Tribunal de Contas do Estado
(TCE), divulgado nesta quarta-feira (13). São R$ 7,25 bilhões em contratos e
projetos que foram abandonados e ainda não beneficiaram a população. Mais de R$
2 bilhões já foram gastos.
No
último ano, 337 obras foram auditadas pelo tribunal e outras 137 foram
retomadas ou concluídas. No relatório divulgado no fim de 2017, eram 1.547
obras paralisadas.
De
acordo com o TCE, atualmente, 295 das obras paradas são de responsabilidade do governo
estadual, o que representa um montante de R$ 4,28 bilhões. Outras 1.253 obras
são vinculadas a prefeituras de 146 dos 184 municípios pernambucanos. O TCE
afirma que os atrasos podem resultar em sanções, multas e até rejeição de
contas públicas.
Entre
as obras paradas, estão o projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe, o
Ramal da Copa, a ponte que liga os bairros de Monteiro e Iputinga, no Recife, e
as reformas dos Hospitais Getúlio Vargas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães,
Otávio de Freitas e Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), todos
na capital.
Em
dezembro, era possível encontrar entulhos, infiltrações, focos de dengue,
materiais deteriorados e documentos espalhados pelo chão, sem o mínimo cuidado,
nas obras paralisadas do Hospital Agamenon Magalhães.
Das
cinco barragens prometidas em 2010 pelo governo para evitar enchentes na Mata
Sul do Estado, apenas uma ficou pronta. O prazo era 2014. Serro Azul, em
Palmares, foi inaugurada em 2017 com atraso. As outras quatro Igarapeba, Barra
de Guabiraba, Gatos e Panelas II ficaram pelo meio do caminho. Não veem sinal
de obras faz quatro anos.
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