domingo, 17 de fevereiro de 2019

Quatro crianças são encontradas mortas em Mauá em desabamentos após temporal

             Subiu para quatro o número de vítimas que morreram em dois desabamentos em Mauá, na região do ABC, após o temporal que atingiu a cidade na noite deste sábado (16). Todos os mortos são crianças.  As vítimas, de 1, 4, 8 e 11 anos, estavam todas soterradas. Três corpos foram localizados durante a madrugada deste domingo (17) pelo Corpo de Bombeiros e a quarta vítima, durante a manhã.

As vítimas foram Maria Heloísa dos Santos Sales, de 1 ano; Miguel dos Santos Silva, de 8 anos (irmão de Maria Heloísa); Guilherme, de 4 anos; e José Henrique, de 11 anos (irmão de Guilherme).

Miguel dos Santos Silva e a irmã dele, Maria Heloísa dos Santos Sales, foram atingidos pelos escombros da casa onde moravam, na Rua Anne Altomar, no Jardim Zaira. A mãe deles, Talita Santos, de 34 anos, foi resgatada com uma contusão no ombro e ferimentos na cabeça ainda durante a noite. Ela passou por cirurgia de reconstrução de parte do couro cabeludo atingido durante do desabamento. No hospital, médicos descobriram que ela está grávida de 3 meses. Durante o resgate, a mãe de Gabriel e Maria Heloísa ficou desesperada e pediu para que salvassem a filha caçula. A terceira filha dela, Tainá dos Santos Silva, de 12 anos, escapou do desabamento com escoriações pelo corpo.

Em outro desabamento no mesmo bairro, na Avenida Cidade de Mauá, morreram soterrados os irmãos Guilherme, de 4 anos, e José Henrique, de 11. A mãe delas foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dezesseis viaturas do Corpo de Bombeiros foram para os locais, com 50 soldados. Cães farejadores também foram enviados para a ocorrência. A Defesa Civil também foi acionada.

Um homem de 41 anos também foi atingido e teve uma fratura exposta. Segundo a Prefeitura de Mauá, todas as vítimas foram encaminhadas ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. Áreas do entorno foram interditadas e cinco famílias tiveram que deixar suas casas. Elas foram para casas de familiares. Do G1/Foto: João Damásio/Estadão Conteúdo

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