quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Pernambuco investiga seis mortes por arbovirose este ano


          A Secretaria de Saúde de Pernambuco investiga seis casos suspeitos de morte por arboviroses - dengue, zika e chikungunya - no Estado este ano. Os dados estão localizados no período de 30 de dezembro de 2018 a 16 de fevereiro de 2019. No mesmo período do ano passado, foram cinco óbitos suspeitos. 

Um balanço divulgado pela pasta nesta quarta-feira (20) aponta para notificações em Ipojuca (8/1, um homem de 46 anos), Custódia (9/2, um homem de 39 anos), Camaragibe (1º/2, uma mulher de 59 anos), Bezerros (um menino de oito anos), Arcoverde (um jovem de 15 anos) e São Benedito do Sul (um menino de quatro meses). 

O diagnóstico positivo não necessariamente confirma a arbovirose como causa do óbito, segundo a secretaria. A avaliação para descarte ou confirmação será feita por uma minuciosa investigação domiciliar e hospitalar da morte. O Comitê Estadual de Discussão de Óbitos por Dengue e outras Arboviroses também irá discutir cada um dos casos. 

A Secretaria de Saúde reuniu nesta quarta profissionais de saúde e de serviços de urgência e emergência para discutir a questão do manejo clínico do paciente suspeito de arbovirose. O encontro, que é realizado anualmente, apresenta a situação epidemiológica do Estado e ainda relembra os sinais e sintomas característicos da dengue, chikungunya e zika. 

Pernambuco notificou no período um total de 1.800 casos de dengue, dos quais 182 foram confirmados; 262 de chikungunya, com cinco confirmados; e 86 de zika e um confirmado. Em comparação ao mesmo período do ano passado, os dados mostram uma redução de 9,5% e 30,1% nos casos de dengue e chikungunya, respectivamente. Já as notificações de zika apresentaram aumento de 4,9%.

O aumento de notificações no Sertão colocou em alerta o Estado. Segundo a Secretaria de Saúde, a principal preocupação é com a região da VII Gerência Regional de Saúde (Geres), que engloba sete cidades, dentre as quais Salgueiro. Houve um aumento de 5.233% nas notificações de dengue entre 2018 e 2019 - de nove para 400 - e de 800% nas de chikungunya - de cinco para 45.

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