Sete policiais
militares do 18º Batalhão foram presos acusados de
realizarem falsas blitze da Lei Seca e extorquir dinheiro de
motoristas em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul do
Estado. Segundo a Polícia Civil, os servidores paravam de 10 a 15 carros por
noite, simulavam a operação Lei Seca e cobravam de R$ 1.000 a R$ 1.500 para
liberação dos motoristas. O caso foi divulgado pela Polícia Civil na noite de
domingo (20), mas a prisão ocorreu na noite de sábado (19).
Os
sargentos Lázaro Barbosa de Lima, Rogério Dias do Nascimento, Maurilio
Sebastião Toledo da Silva Filho e os soldados Claudio Rodrigues da Silva, Edson
Alves de Souza, Marcos Antônio de Oliveira Junior e Denis de Andrade Moura
Júnior estavam sendo investigados desde o final do ano passado pela
Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) quando foi realizada uma denúncia contra
o grupo.
Os
sete policiais lotados no 18º Batalhão da PM, sediado no Cabo de Santo
Agostinho, Região Metropolitana do Recife, foram presos quando a falsa blitz
estava montada nas imediações da Praça do Relógio, em Porto de Galinhas.
Eles
foram enquadrados no Art. 305 do Código Penal Militar, que diz ser proibido
tirar vantagem indevida em razão da função e foram encaminhados a
Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMPE, que fica no Comando Geral da
PM, no Quartel do Derby, área central do Recife.
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