O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quarta-feira (19), pela quinta
vez, o pedido para libertar o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula
Cabral (PSB). Ele está preso e foi afastado do cargo por suspeita de participar
do desvio de R$ 92,5 milhões do Instituto de Previdência do Cabo (Caboprev)
para um fundo de investimento composto por ativos de risco.
Lula
Cabral foi preso durante uma ação da Polícia Federal, no 19 de outubro. O
político encontra-se no Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna
(Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
O
habeas corpus de Lula Cabral foi negado pela ministra Laurita Vaz, da sexta
turma do STJ. Ela também foi responsável por negar os outros quatro pedidos
anteriores. A última liminar havia sido negada no dia 4 de dezembro.
Também
nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) negou o
pedido para a revogar a prisão de Lula Cabral. A decisão foi proferida pelo
desembargador federal Edilson Nobre.
O
primeiro pedido de habeas corpus para o prefeito afastado foi negado em 6 de
novembro. O segundo, no dia 14 do mesmo mês e o terceiro, em 27
de novembro, mesmo dia em que Lula Cabral teve uma licença remunerada
aprovada pelos vereadores do município válida por 90 dias.
Histórico - No dia 19 de outubro deste ano, a Polícia Federal
prendeu 22 pessoas em uma operação contra esquema de fraudes no instituto de
previdência dos servidores do Cabo de Santo Agostinho. O prefeito Lula
Cabral foi um dos detidos.
Foram
cumpridos todos os 22 mandados de prisão e os 42 mandados de busca e apreensão
expedidos para a Operação Abismo. Segundo a PF, os envolvidos receberam propina
para transferir R$ 92,5 milhões do instituto, que estavam em uma instituição
financeira sólida, para uma empresa composta por ativos de risco.
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