quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

João de Deus é indiciado por violação sexual mediante fraude


           A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira (20), o médium João de Deuspelo crime de violação sexual mediante fraude cometida contra uma mulher que buscou atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. Ele nega os crimes.

Também nesta tarde, a defesa do médium entrou com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). O G1 tentou contato com o advogado Alberto Toron para que se posicione sobre o indiciamento, mas as ligações não foram atendidas até a última atualização desta reportagem.

O inquérito concluído se trata, até esta tarde, do relato mais recente de abuso sexual contra o médium. Conforme a vítima, de 39 anos, o crime aconteceu em 24 de outubro deste ano.

Na denúncia, a mulher afirma que, quando notou o pênis de João de Deus para fora da calça, disse ao médium que tinha reparado o membro exposto. Em seguida, ele interrompeu a sessão. Ainda conforme a vítima, o médium pediu a ela que não contasse sobre o atendimento. Caso seja condenado, João de Deus pode pegar de 2 a 6 anos de prisão.

O delegado Valdemir Pereira, conhecido como Branco, contou que a vítima ainda está abalada depois de recontar o que viveu na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.

Branco também disse que os relatos deixaram claro o modo de agir do investigado, tentando silenciar as vítimas entregando quadros ou pedras ao fim dos atendimentos. "Isso ficou muito claro. Essa é uma prática dele. Ele abusa sexualmente da vítima e logo depois dá presentes às pessoas abusadas", completou.

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