Um
homem, que é pastor e advogado, de 52 anos, suspeito de envolvimento com o
esquema de desvio de recursos do Instituto de Previdências dos Servidores do
Cabo de Santo Agostinho, se apresentaram na sede da Polícia Federal, em
Pernambuco, no Cais do Apolo, na manhã da última sexta-feira (2).
Natural
de Parnamirim, Pernambuco, o suspeito estava foragido desde a deflagração da
Operação Abismo no dia 19 do mês passado, quando não foi encontrado em sua
residência, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes. O pastor e advogado
teve mandando de prisão expedido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª
Região.
Na
Polícia Federal, ele usou do seu direito constitucional de só se manifestar na
presença do juiz, ficando portando calado com relação aos fatos em apuração da
Operação Abismo. Segundo a PF, ele foi indiciado pelos crimes contidos no
Artigo 333 do Código Penal c/c Artigo 1º da Lei 9.613/98 c/c Artigo. 27-E da
Lei 6.385/76. (Corrupção Ativa, Lavagem de Dinheiro e Exercício Irregular da
Profissão em mercado de capitais e investimentos. Se condenado, pode pegar
penas de cinco a 20 anos de reclusão.
Desde
que a operação Abismo foi deflagrada já foram cumpridos 15 prisões, entre elas
a do prefeito do Cabo, Lula Cabral (PSB), e 9 suspeitos ainda continuam
foragidos (todos em outros estados) num total de 23 prisões. A Polícia Federal
continua empreendendo diligências visando a captura de todos os integrantes que
ainda se encontram com as prisões preventivas em aberto.
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