Escolhida
para assumir o Ministério da Agricultura de Jair Bolsonaro, a deputada
Tereza Cristina (DEM-MS) admitiu, nesta quinta-feira (8), ter negócios com
o grupo JBS, mas negou haver conflito de interesses. "Eu tenho uma
propriedade, um condomínio com meus irmãos, sou inventariante e minha família
arrenda um confinamento para a JBS, que é do lado da nossa propriedade. Isso há
muitos anos", disse.
Cristina
afirmou que tem participação de um quinto na propriedade arrendada ao grupo.
Ela, porém, negou conflito de interesses e disse não haver
desconforto em assumir o ministério. "Só se eu fizesse alguma coisa
escondida. Está tudo dentro da lei, com contrato assinado, não vejo nenhum
problema. Se o presidente me perguntar, estão lá os documentos."
A
deputada também admitiu ter recebido, indiretamente, recursos do frigorífico.
"Eu
não tive doação da JBS direta para mim, foi via, se não me engano,
dois parlamentares do meu Estado. Não tenho problema. Tenho tranquilidade, as
doações são legais", afirmou. A indicação da futura ministra foi
feita na quarta, após encontro de Bolsonaro com deputados da Frente
Parlamentar da Agropecuária (FPA), presidida por ela.
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