Contrariando o discurso de que não negociaria cargos com
partidos e faria um governo de técnicos, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL)
anunciou hoje o nome da deputada federal e coordenadora da Frente Parlamentar
da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina (DEM), como a futura Ministra da
Agricultura. O nome foi avalizado pela bancada ruralista e pela União
Democrática Ruralista – UDR.
Engenheira
agrônoma e empresária de 64 anos, Tereza Cristina tem uma longa trajetória no
setor agropecuário. Ela foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do
Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação
de agrotóxicos no país.
A UDR havia indicado anteriormente para o posto o
deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS). Um dos principais líderes da UDR é
Nabhan Garcia, um conselheiro próximo a Bolsonaro.
Ela
é a primeira mulher a ser anunciada para o ministério; questionado ontem,
Bolsonaro disse que sua equipe “com certeza” contaria com mulheres.
Na
equipe de transição, todos os 27 nomes anunciados inicialmente eram
homens; diante da repercussão negativa, quatro mulheres foram adicionadas
– três ligadas ao Exército e uma economista.
Já
estão confirmados como ministros Paulo Guedes, para Economia; Sérgio Moro, para
Justiça; Onyx Lorenzoni, para Casa Civil; Marcos Pontes, para Ciência e
Tecnologia; e o general Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança
Institucional.
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