Reconduzido
à presidência do PSL, o deputado federal eleito por Pernambuco e fundador da
sigla, Luciano Bivar, disse nesta terça-feira (30) que o presidente eleito,
Jair Bolsonaro, vai extinguir o Ministério das Cidades.
Em
entrevista à Rádio Jornal, no Recife, Bivar afirmou que o novo
governo vai mudar a forma de interlocução com os prefeitos e governadores e,
por isso, a pasta não terá mais serventia. O Ministério das Cidades foi criado
em 2003, no primeiro ano do governo Lula (PT).
"O
Ministério das Cidades vai acabar. Vamos fazer uma linha direta com as cidades
e os Estados", declarou. O pernambucano Bruno Araújo (DEM) foi um dos últimos ministros da pasta, saindo para ser candidato a senador nas eleições passada.
Bivar
defendeu a possibilidade de a presidência da Câmara ser disputada pela sigla,
ao contrário do que recomendou Bolsonaro. Na entrevista à Rádio Jornal, o
futuro parlamentar, que voltou ao comando do PSL, não descartou ser o nome da
legenda para a eleição do comando da casa.
"Acho
que esse é um assunto que devemos colocar em pauta. É claro que a opinião do
Bolsonaro é uma diretriz, mas é um assunto que a gente ainda não discutiu na
bancada", afirmou.
O
PSL tem, por enquanto, a segunda maior bancada federal com 52 parlamentares,
mas com expectativa de crescimento, absorvendo membros de partidos que não
cumpriram a cláusula de barreira. O PT é o que mais tem número de assentos, com
57 deputados.
Bivar
também discordou da ideia defendida na campanha por Bolsonaro em relação ao fim
da reeleição. Ele disse que se for "uma renúncia pessoal do
Bolsonaro" será uma "atitude louvável", mas alterar a
Constituição Federal ele tem "restrições".
Nenhum comentário:
Postar um comentário