Talvez
nem Robert Zemeckis em seu filme “De Volta para o Futuro” pudesse fazer um
enredo como a eleição do último domingo fez em Arcoverde voltando sua força
política aos anos 80 ao tirar de cena, da Assembleia Legislativa e da Câmara
Federal os seus filhos, deputados que representavam e utilizavam suas forças
políticas, dentro dos seus limites, para beneficiar sua cidade e seu povo. De uma
tacada só Arcoverde, aonde se diz que tudo começou em 2013, não elegeu nenhum
candidato da terra e ainda pôs fim ao mandato de dois que já a representava na
Alepe e em Brasília, Eduíno Brito e Zeca Cavalcanti, respectivamente. Uns vão
dizer que o estadual não fez um calçamento, e nem faria, não é prefeito e nem
governador. Do outro, que não fez nem um terço do que fez quando prefeito, e nem
faria, é legislativo e não executivo. Deputado não faz obra, conquista recursos
para que ela aconteça. Ainda há pessoas que se resumem a dizer que A ou B só
trouxe Y ou X, confundindo recursos liberados a partir dos projetos
apresentados pela prefeitura com emendas alocadas à espera de que a prefeitura
faça sua parte. Muitas vezes, as prefeituras chegam mesmo a perder os recursos
por incompetência.
No frigir dos ovos, e do novo tempo, arcoverdenses que dizem pensar numa Arcoverde grande, pra frente, comemoram o fato da cidade voltar 30 anos no tempo e não ter mais força política nem na Alepe e nem Câmara Federal ao não reeleger seus deputados. Um voto que vai custar a Arcoverde o ostracismo no protagonismo político estadual. Arcoverde vai entrar em 2019 menor. Viva Arcoverde na frente! Será mesmo viva? Será mesmo na frente?
No frigir dos ovos, e do novo tempo, arcoverdenses que dizem pensar numa Arcoverde grande, pra frente, comemoram o fato da cidade voltar 30 anos no tempo e não ter mais força política nem na Alepe e nem Câmara Federal ao não reeleger seus deputados. Um voto que vai custar a Arcoverde o ostracismo no protagonismo político estadual. Arcoverde vai entrar em 2019 menor. Viva Arcoverde na frente! Será mesmo viva? Será mesmo na frente?
Da Terra 1 – Os candidatos a deputado estadual considerados filhos da
terra somaram na eleição de domingo um total de 16.054 votos, sendo a vereadora
Cybele Roa a majoritária com 7.124 votos. O atual deputado estadual, Eduíno
Brito, obteve 3.433. Em seguida vieram Luciano Pacheco (2.948), Israel Guerra
(1.943), Regis Capoteiro (431) e Maria José do Sindicato (175). Juntos somaram
50% dos votos válidos. Os outros cerca de 50% foram para os chamados cururus de
trovoada.
Da Terra 2 – Já no caso da eleição para Deputado Federal, os
eleitores de Arcoverde deram aos chamados cururus de trovoada 76,28% dos votos
válidos, incluindo aí os votos de legenda. Ou seja, deram mais de 23 mil votos
a candidatos que só conhecem Arcoverde de quanto em quatro anos. É Arcoverde na
frente (sic)!
Válidos – Enquanto a eleição para deputados estaduais e federais
em Arcoverde ultrapassou a casa dos 30 mil votos válidos (31.626 e 30.184
respectivamente) a de governador não chegou nem a 28 mil votos, ficando com 27.459
votos válidos (72,83%). Na de estadual o percentual de votos válidos chegou a
83,88% e na de federal a 80,06%. Já na eleição para presidente, o número de
votos válidos chegou a 33.685 o que representou 89,34% dos votantes.
Desproporcional – Foi a votação do deputado federal que fazia dobradinha
com a vereadora e candidata a deputada estadual Cybele Roa (PR) e com o
deputado estadual Eduíno Brito (PP). O federal de Cybele, o deputado federal Sebastião
Oliveira obteve apenas 1.377 votos ante os mais de 7 mil dela. Um percentual de
19,32%. Já Eduíno deu apenas 16,72% dos seus votos (3.433) a Milton Coelho
(574).
Vereadores I – No comparativo dos deputados estaduais apoiados pelos
vereadores do governo e da oposição em Arcoverde, os governistas (Célia, Geraldo,
Siqueirinha, Cleriane, João Taxista, Luiza e Everaldo Lira) com apoio integral
da prefeita, família e prefeitura deram a Waldermar Borges 4.326 votos (13,68%).
Por sua vez, os vereadores Heriberto do Sacolão e Zirleide Monteiro, e o empresário
Erb Lins, deram a Romero Filho (PTB) 965 votos (3,05%).
Vereadores II - Dividindo os percentuais por vereadores, os governistas
teriam sido responsáveis, cada um, por 1,95% dos votos (618). Um número muito
próximo do percentual dos oposicionistas (1,52%, ou 482 votos) que não tinham
nem um décimo da estrutura dos governistas. Resumindo: com muito menos quase fizeram
mais.
Promessa (?) – Para quem esperava já virar o ano com o 13º do Bolsa
Família em Pernambuco como prometeu o governador reeleito Paulo Câmara (PSB),
vai ter que deixar a esperança para dezembro de 2019. O governo ainda vai
programar como vai pagar o benefício prometido as pressas por quem já conhece
as finanças do estado há mais de 10 anos. Só pra ciência, Pernambuco tem hoje
mais de um milhão de famílias beneficiadas pelo Programa o que dá cerca de R$
200 milhões em benefícios mensais.
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