Dois
dias depois de ser eleita deputada federal, a vereadora Marília Arraes
(PT) concedeu entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha
(FM 96,7), nesta terça-feira (09). Ela comentou sobre como foi sua campanha e
marcou posição de seu mandato na oposição ao governador reeleito Paulo
Câmara (PSB). Marília também criticou, de forma mais sutil, seu colega de
partido, o senador Humberto Costa (PT).
Quarta mulher eleita em Pernambuco para a Câmara Federal - antes dela só se elegeram Cristina Tavares, Ana Arraes e Luciana Santos - Marília sai fortalecida destas eleições, com 193.108 votos. Ela antecipou se colocará na oposição a Paulo Câmara (PSB), apesar de pretender atuar de forma republicana. Ela disse que não é partidária do "quanto pior melhor" e trabalhará por Pernambuco. No entanto, não deixou de criticar o governador. "Quero ver qual é a obra de magia cinematográfica que o governador vai fazer pra fazer o que ele prometeu", fazendo referência a promessas de campanha como o décimo terceiro do Bolsa Família.
Quarta mulher eleita em Pernambuco para a Câmara Federal - antes dela só se elegeram Cristina Tavares, Ana Arraes e Luciana Santos - Marília sai fortalecida destas eleições, com 193.108 votos. Ela antecipou se colocará na oposição a Paulo Câmara (PSB), apesar de pretender atuar de forma republicana. Ela disse que não é partidária do "quanto pior melhor" e trabalhará por Pernambuco. No entanto, não deixou de criticar o governador. "Quero ver qual é a obra de magia cinematográfica que o governador vai fazer pra fazer o que ele prometeu", fazendo referência a promessas de campanha como o décimo terceiro do Bolsa Família.
Com
o palanque desmontado da eleição proporcional, Marília mudou o tom contra
Humberto Costa, mas não deixou de criticar, de forma mais amena, as escolhas do
petista. Segundo ela, não ficou nenhum sentimento ruim em relação ao senador.
"Não se faz política com raiva nem mágoa. A gente tem que fazer política
com alegria e de cabeça erguida", disse, antes de expor suas
discordâncias, explicando porque não atendeu ao chamado de Humberto para
conversar.
"Eu
não atendi por uma questão de agenda. Humberto costa é um bom parlamentar. Mas
eu não estaria ao lado de Jarbas. Eu n faria isso porque a gente tem que
respeitar a nossa história e ter coerência. O povo não aceita mais isso no
cotidiano da política", afirmou.
"Jarbas
é anti-petista e tem posicionamentos reacionários, mas nosso campo político
entendeu que ele deveria disputar. Acho que ele (Humberto) errou na política,
mas acho que ele é um bom senador e vai representar bem Pernambuco no
congresso", ponderou Marília.
Sobre
sua caminhada até ser eleita, Marília comemorou. "Foi uma votação
expressiva sem ter grande máquina e grandes estruturas ou aparato da política
tradicional", disse, destacando nomes que estarão ao seu lado na bancada
do PT em Brasília como Carlos Vera e Fernando Ferro.
Saída do PT? "Eu sou do Partido dos trabalhadores, meu foco claro que é no PT, mas não poderia seguir certas determinações que a executiva nacional dá. Que eu saiba o PT é um partido que não deveria ter dono", alfinetou, Marília, explicando, por exemplo, a decisão de declarar voto em Dani Portela (PSol), a dois dias do pleito. "No final, na verdade eu não declarei apoio, eu disse em quem eu iria votar", explicou. Da Folhape
Saída do PT? "Eu sou do Partido dos trabalhadores, meu foco claro que é no PT, mas não poderia seguir certas determinações que a executiva nacional dá. Que eu saiba o PT é um partido que não deveria ter dono", alfinetou, Marília, explicando, por exemplo, a decisão de declarar voto em Dani Portela (PSol), a dois dias do pleito. "No final, na verdade eu não declarei apoio, eu disse em quem eu iria votar", explicou. Da Folhape
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