Aprovado
o Projeto de Lei Estadual nº 2.066/2018, em primeira discussão, na Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Departamento de Repressão ao Crime
Organizado (DRACO), que pretende transformar, segundo a bancada governista,
fortalecer as investigações contra crimes que desviam recursos do erário
público. A partir desta aprovação serão duas delegacias: a primeira delas terá
atuação na Capital e Região Metropolitana, enquanto a segunda, terá foco nas
demais áreas do Estado.
Para
o líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), a medida vai
ampliar as ações de investigação e da tentativa do governo para descentralizar
suas ações. "Vamos transformar algo que é uma ação diminuta a uma ação
mais ampla" avisou Isaltino, que ainda ressaltou que o projeto foi levado
à Alepe apenas depois do resultado das eleições para que o assunto não fosse
politizado. "O governo fez uma opção política de passar todo esse debate
político acerca das eleições", disse.
Membros da bancada de oposição se posicionaram contrários ao projeto enviado à Casa de Joaquim Nabuco pelo Executivo. Ao final, a matéria foi aprovada por 37 votos a favor e apenas quatro votos contrários: deputada Priscila Krause (DEM), deputado Edilson Silva (PSol), deputada Socorro Pimentel (PTB) e deputado Antônio Moraes (PP).
Membros da bancada de oposição se posicionaram contrários ao projeto enviado à Casa de Joaquim Nabuco pelo Executivo. Ao final, a matéria foi aprovada por 37 votos a favor e apenas quatro votos contrários: deputada Priscila Krause (DEM), deputado Edilson Silva (PSol), deputada Socorro Pimentel (PTB) e deputado Antônio Moraes (PP).
A deputada
estadual Priscila Krause (DEM), da oposição, teve duas emendas retiradas do Projeto
de Lei Estadual nº 2.066/2018, discorda do posicionamento governista sobre um
possível fortalecimento das investigações da área da corrupção na esfera
pública. "O projeto é colocado, nas palavras e na defesa do governo, como
em defesa da corrupção. Não me parece", disse Priscila. Para a democrata,
os crimes que lesam a administração e serviços públicos devem permanecer
específicos como é a proposta da Decasp.
A
Decasp foi responsável por várias investigações que descobriram esquemas fraudulentos
envolvendo aliados do governo do estado, entre eles a Prefeitura do Recife e
mais recentemente a prisão do prefeito do Cabo, Lula Cabral (PSB). Para a
oposição, o objetivo de acabar com a Decasp é acabar com as investigações que
tiveram sempre à frente a delegada Patrícia Domingos.
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