A
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicou uma nota na
quinta-feira (11) sobre a eleição presidencial em defesa da democracia e
contra o fascismo emergente. Segundo o texto, a disputa "não se dá
entre dois projetos democráticos, mas entre uma candidatura que respeita a
institucionalidade e o jogo democrático e outra que representa
uma regressão política e até mesmo civilizatória". A crítica se
dirige a declarações do candidato à Presidência da República, Jair
Bolsonaro (PSL), sobre grupos como mulheres, negros, LGBTIs, entre outros
grupos.
"Além
de um dever cívico, é também uma obrigação ética dos jornalistas
posicionarem-se contra um candidato a presidente da República que faz apologia
da violência, não reconhece a história do país, elogia torturadores,
derrama ódio, sobre negros, mulheres, LGBTIs, índios e pobres e
ainda promete combater o ativismo da sociedade civil organizada. Esse candidato
é Jair Bolsonaro, do PSL."
O
texto afirma que o postulante faz uma "campanha despolitizada, assentada
em valores morais, família e religião", mas representa, na verdade, os que
não se conformaram com a redemocratização e com os avanços sociais
ocorridos na última década". "Bolsonarorepresenta os que temem a
democracia e a organização do povo; fala em nome daqueles que não se
incomodam com privilégios nem com a corrupção e que não se constrangem com o
uso da força onde e quando julgarem necessário."
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