Dos
513 deputados federais eleitos e reeleitos, 75 são mulheres, o que representa
15% do total da Câmara dos Deputados. Apesar de o número ainda ser baixo é
maior em comparação às eleições de 2014, quando 51 mulheres chegaram ao
Legislativo federal.
O
maior número de mulheres eleitas é de São Paulo, com 11. A mais bem votada foi
a cientista política Tábata Amaral (PDT), integrante do movimento político
suprapartidário “Acredito”, eleita com 264.450.
Proporcionalmente,
no entanto, o Distrito Federal está na frente. Das oito vagas na Câmara, cinco
serão ocupadas por deputadas. As três primeiras colocadas na votação são
mulheres: Flavia Arruda (PR), Erika Kokay (PT) e Bia Kicis (PRP). A única
reeleita foi a petista. O DF também mandou para a Câmara: Paula Belmonte (PPS)
e Celina Leão (PP).
Das
54 cadeiras do Senado em disputa nestas eleições, sete serão ocupadas por
mulheres – 12,9% do total. Foram eleitas para o Senado: Leila do Vôlei
(PSB-DF), Eliziane Gama (PPS-MA), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Soraya Thronicke
(PSL-MS), Dra. Zenaide Maia (PHS-RN), Mara Gabrili (PSDB-SP) e Daniella Ribeiro
(PP-PB).
Na
lista dos mais jovens eleitos para a Câmara há uma mulher, a estudante de
Direito Luiza Canziani (PTB-PR), 22 anos, filha do também deputado federal Alex
Canziani (PTB-PR), que perdeu a disputa para o Senado. Reeleita deputada
federal, Luiza Erundina (Psol-SP), 84 anos, no sexto mandato, é a parlamentar
mais idosa do novo Parlamento.
Pela
legislação eleitoral, os partidos deveriam lançar no mínimo 30% de candidatas
mulheres nas eleições proporcionais – para a Câmara e as assembleias
legislativas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que 30% dos recursos
do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), formado por dinheiro
público, deveria ir para a propaganda das candidatas, bem como 30% do tempo no
horário eleitoral gratuito.
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