Praça da Bandeira no final dos anos 80 |
Foi
com esse termo que a presidente da Câmara de Vereadores, Célia Galindo (PSB), e
a vereadora Zirleide Monteiro (PTB), analisaram os resultados das eleições de
2018 na cidade de Arcoverde, ocorrida neste último domingo.
A cidade
que entrou na disputa com dois deputados estaduais de mandato, sendo um deles
candidato à reeleição (Eduíno Brito – PP) e mais outros cinco filhos da terra
como candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa (Cybele Roa do PR, Luciano
Pacheco do Pros, Israel Guerra do PRP, Regis Capoteiro do PRTB, Maria José do Sindicato do PT, além de um deputado federal (Zeca
Cavalcanti – PTB), saiu sem nenhum eleito.
O resultado
das urnas recoloca Arcoverde de volta aos anos 80, quando a cidade não tinha
nenhum representante na Alepe ou na Câmara Federal, nesta última fazia mais de
30 anos sem representação.
“Arcoverde saiu mais
enfraquecida desta eleição. Independente de se gostar de A ou de B, a não
reeleição do deputado federal Zeca Cavalcanti e do deputado estadual Eduíno
Brito, assim como a não eleição da amiga e vereadora Cybele Roa, fez Arcoverde
voltar 20 anos atrás. Entraremos em 2019 sem nenhum filho desta terra na
Assembleia Legislativa e na Câmara Federal”, disse Zirleide.
Zeca Cavalcanti foi o 26º
deputado federal mais votado no pleito de domingo, ficando na 1ª suplência da
coligação liderada pelo PTB, com 57.775 votos. Para a Assembleia Legislativa o
deputado estadual Eduíno Brito foi o 64º mais votado com 22.351 votos. Já a
vereadora Cybele Roa terminou sendo a 86ª mais votada com 14.397. O ex-vereador
Luciano Pacheco ficou na 110ª posição com 8.849 votos e o ex-deputado Israel
Guerra obteve 8.134 ficando na 118ª colocação geral dos candidatos votados em
Pernambuco. Ainda
tem o também filho da terra Regis Capoteiro (PRTB) que obteve 574 votos e Maria
José do Sindicato (PT) com 427 votos.
Apesar da alegria de vários
lados da política arcoverdense, o município vai entrar 2019 menor politicamente
e sem força política seja no Congresso Nacional ou na Assembleia Legislativa.
Um preço que a cidade poderá pagar mais a frente com a perda de espaços no
cenário político-administrativo do Estado para outros municípios.
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