terça-feira, 30 de outubro de 2018

Alepe deve votar hoje a criação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado


          A proposta de criação, na Polícia Civil, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado deve ser votada nesta terça-feira (30), na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O Projeto de Lei Ordinária nº 2066/2018 estava incluído na Ordem do Dia da semana passada, mas foi retirado porque o prazo para a apresentação de emendas ao texto ainda estava aberto. A mudança aconteceu a pedido da deputada Priscila Krause (DEM), que formulou Questão de Ordem à Mesa Diretora.

De autoria do Poder Executivo, o texto prevê a abertura de duas delegacias especializadas no enfrentamento a organizações criminosas. Além disso, passarão a integrar o novo departamento as unidades já existentes voltadas à investigação de ilícitos cibernéticos e contra a ordem tributária. Segundo a justificativa, a medida reproduz modelos de polícias de outros Estados, o que deve facilitar a integração entre os órgãos de segurança e “reforçar a capacidade institucional de repressão qualificada ao crime”.

Na terça passada, durante a apreciação da Ordem do Dia no Plenário, Priscila Krause alertou que o trâmite da proposição não estava obedecendo aos prazos do Regimento Interno e requereu o adiamento da votação. “A publicação do projeto (no Diário Oficial do Poder Legislativo) aconteceu no último dia 20, ele foi distribuído, na Comissão de Justiça, e já foi à votação. Acontece que o prazo para emendas somente se encerra no dia 29”, questionou, sendo atendida pelo presidente da reunião, o deputado Romário Dias (PSD): “A argumentação da deputada observa rigorosamente aquilo que diz o nosso Regimento”.

Líder da Oposição, Sílvio Costa Filho (PRB) elogiou a Mesa Diretora por respeitar o rito previsto para a apreciação da matéria e adiantou que sua bancada deverá apoiar a proposta. “É uma medida importante para Pernambuco, para o combate à corrupção e para ampliar o trabalho de inteligência das polícias”, observou. O líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), manifestou-se no mesmo sentido.

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