O
preço da gasolina nos postos brasileiros chega às vésperas da eleição no maior
patamar dos últimos dez anos, aumentando a pressão sobre a política de
reajustes instituída pela Petrobras durante o governo Michel Temer. Entre os
principais candidatos à Presidência da República, é quase consenso que o modelo
deve sofrer algum tipo de mudança. Apenas Jair Bolsonaro (PSL) apresenta em sua
proposta uma fórmula parecida com a atual.
Nesta
semana, a gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro, de
acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis),
alta de 0,5% com relação à semana anterior. Desconsiderando picos provocados
pelo desabastecimento durante a greve dos caminhoneiros, é o maior valor desde
janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se
aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril.
Em
junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nesta sexta
(21), o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).
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