O
deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse no início da noite desta
sexta-feira (14), que a investigação sobre os assassinatos da vereadora
Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes está "próxima"
de apontar os responsáveis pelo crime, ocorrido em março. Nesta sexta, Freixo
prestou depoimento durante cinco horas na Delegacia de Homicídios (DH) da
Capital.
Desde
a noite do crime, o deputado já havia se reunido diversas vezes com os
responsáveis pela investigação, mas nesta sexta, dia em que marca os seis meses
dos assassinatos, ele prestou seu primeiro depoimento oficial. Freixo foi
ouvido pelo delegado Gineton Lages, titular da DH.
Após
a oitiva, o deputado disse que o sentimento é de "angústia" pela
demora na resolução do crime.
"Angústia,
angústia. Hoje (sexta) eles me disseram que é um crime sem precedentes na
história do Rio de Janeiro, mas que eles estão próximos de descobrir quem
matou. A linha, evidentemente, é saber quem executou, quem matou, para depois
chegar nos mandantes. A gente espera que realmente isso aconteça que seja
próximo", contou Freixo à reportagem.
Segundo
ele, seu depoimento teve por finalidade traçar um perfil amplo do trabalho de
Marielle. O parlamentar também pediu que
a cobrança pelo resolução do caso não pare. Mais cedo, em São Paulo, o ministro
da Segurança Pública, Raul Jungmann, evitou falar sobre a demora para
solucionar o caso, que, segundo ele, foi um crime "complexo e
difícil" de investigar. O ministro defendeu a competência das polícias
locais, responsáveis pela investigação.
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