quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Chapa de Armando vai ao TRE para denunciar "fake news" e uso da máquina pelo PSB


          A chapa majoritária da coligação Pernambuco Vai Mudar esteve no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta quinta-feira (27), para uma reunião com o presidente da casa, Luiz Carlos Figueiredo. Liderada pelo senador e candidato ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), a coligação denunciou a disseminação de fake news e uso da máquina pública em benefício do PSB. 

Armando, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), acompanhados do jurídico da campanha, foram recebidos pelo presidente do TRE, na sede do Tribunal, no Recife, e depois concederam entrevista à imprensa. Segundo o petebista, o presidente se comprometeu a agilizar a apreciação pelo órgão colegiado no prazo mais curto possível. 

"O sentido da visita foi não só reafirmar o apreço que temos ao papel da Justiça Eleitoral e, reconhecendo esse papel importante, que a gente pudesse agilizar a apreciação de algumas liminares que foram impetradas, tendo em vista a veiculação de matérias falsas que foram veiculadas nos últimos dias. A preocupação é que se agilize essas liminares de modo a suspender a veiculação de matérias falsas. Essa é a nossa expectativa", explicou Armando Monteiro. "As fake news contribuem para uma deformação do processo democrático", criticou o senador.

Reforma Trabalhista - Um dos pedidos de liminar diz respeito à associação feita ao voto favorável de Armando Monteiro à aprovação da emenda de Reforma Trabalhista. O candidato não contesta a informação de que votou a favor da reforma, mas sim do que é atribuído a ela. "O que se está traduzido como sendo o conteúdo da reforma é falso. Eu desafio que se consulte a legislação que está em vigor, se houver qualquer correspondência dela com os fatos que estão sendo veiculados, evidentemente isso passaria a ter foro de verdade, o que não é o caso", questionou.

Uso da máquina pública - Também foi denunciado a participação de um servidor da Prefeitura do Recife, que no horário de expediente teria distribuído material de campanha com o ex-presidente Lula (PT) identificado com o número 13 e ao lado de Paulo Câmara. "Eu só posso supor que é uma ação desesperada que demonstra que há algum temor de que a eleição, como nós temos certeza, não está resolvida. Isso inquieta esse conjunto político que se imagina dono de Pernambuco e que, portanto, não admite que esse projeto, que a meu ver, já não serve mais para Pernambuco, possa estar em risco em decorrência do meu crescimento nas pesquisas", sugeriu o senador. 

Trabalho escravo - Uma das peças apócrifas, que circula nas redes sociais, supostamente atribuídas à Frente Popular, relacionando Armando Monteiro com o trabalho escravo, foi a que mais incomodou o petebista. "Isso é absolutamente falso. Eu desafio quem possa estabelecer vínculo de qualquer natureza sobre o assunto. É uma insinuação que não é sequer assumida dado o flagrante conteúdo falso dela", contestou.

"Essa oferece danos de natureza moral. Antes de ser candidato eu sou um cidadão e não aceito que seja atribuído a mim algo que é falso e algo dessa gravidade. O maior patrimônio que um cidadão pode ter é a sua moral, do ponto de vista privado e a moral pública. Eu sou um homem público, portanto esse dano é irreparável. Nesse momento é menos o candidato que está falando e sim o cidadão", desabafou Armando.

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