A chapa
majoritária da coligação Pernambuco Vai Mudar esteve no Tribunal
Regional Eleitoral (TRE), nesta quinta-feira (27), para uma reunião com o
presidente da casa, Luiz Carlos Figueiredo. Liderada pelo senador e
candidato ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), a coligação
denunciou a disseminação de fake news e uso da máquina pública em benefício do
PSB.
Armando,
Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), acompanhados do jurídico da
campanha, foram recebidos pelo presidente do TRE, na sede do Tribunal, no
Recife, e depois concederam entrevista à imprensa. Segundo o petebista, o
presidente se comprometeu a agilizar a apreciação pelo órgão
colegiado no prazo mais curto possível.
"O
sentido da visita foi não só reafirmar o apreço que temos ao papel da Justiça
Eleitoral e, reconhecendo esse papel importante, que a gente pudesse
agilizar a apreciação de algumas liminares que foram impetradas,
tendo em vista a veiculação de matérias falsas que foram veiculadas nos últimos
dias. A preocupação é que se agilize essas liminares de modo a suspender a
veiculação de matérias falsas. Essa é a nossa expectativa", explicou
Armando Monteiro. "As fake news contribuem para uma deformação
do processo democrático", criticou o senador.
Reforma
Trabalhista - Um dos pedidos de liminar diz respeito à associação feita ao voto
favorável de Armando Monteiro à aprovação da emenda de Reforma Trabalhista.
O candidato não contesta a informação de que votou a favor da reforma, mas sim
do que é atribuído a ela. "O que se está traduzido como sendo o conteúdo
da reforma é falso. Eu desafio que se consulte a legislação que está em vigor,
se houver qualquer correspondência dela com os fatos que estão sendo
veiculados, evidentemente isso passaria a ter foro de verdade, o que não é o
caso", questionou.
Uso
da máquina pública - Também foi denunciado a participação de um servidor
da Prefeitura do Recife, que no horário de expediente teria distribuído
material de campanha com o ex-presidente Lula (PT) identificado com o
número 13 e ao lado de Paulo Câmara. "Eu só posso supor que é uma ação
desesperada que demonstra que há algum temor de que a eleição, como nós temos
certeza, não está resolvida. Isso inquieta esse conjunto político que se
imagina dono de Pernambuco e que, portanto, não admite que esse projeto, que a
meu ver, já não serve mais para Pernambuco, possa estar em risco em decorrência
do meu crescimento nas pesquisas", sugeriu o senador.
Trabalho
escravo - Uma das peças apócrifas, que circula nas redes sociais, supostamente
atribuídas à Frente Popular, relacionando Armando Monteiro com o trabalho
escravo, foi a que mais incomodou o petebista. "Isso é absolutamente
falso. Eu desafio quem possa estabelecer vínculo de qualquer natureza sobre o
assunto. É uma insinuação que não é sequer assumida dado o flagrante conteúdo
falso dela", contestou.
"Essa
oferece danos de natureza moral. Antes de ser candidato eu sou um cidadão e não
aceito que seja atribuído a mim algo que é falso e algo dessa gravidade. O
maior patrimônio que um cidadão pode ter é a sua moral, do ponto de vista
privado e a moral pública. Eu sou um homem público, portanto esse dano é
irreparável. Nesse momento é menos o candidato que está falando e sim o
cidadão", desabafou Armando.
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