Foto divulgação PMA/Israel Leão Fotógrafo Oficial |
O
balanço dos festejos juninos de Arcoverde, feito pela prefeita Madalena Britto
(PSB) na manhã desta terça-feira (03), em seu gabinete na Prefeitura Municipal,
foi marcado pelo exagero dos números divulgados pelo governo e pelo excesso de
vitimização por parte de uma vereadora.
Repetindo
um bordão de 04 anos, a prefeitura de Arcoverde mais uma vez diz que “estima-se
que foram gerados mais de R$ 30 milhões
na economia local, com o aquecimento na movimentação da rede hoteleira e
extra-hoteleira, nos equipamentos de gastronomia, comércio, na rede de
prestação de serviços em geral e em toda a infraestrutura de apoio ao turismo
existente na cidade. O que deve ter gerado mais de três mil empregos diretos e
indiretos”.
O
exagero dos números vai de encontro os próprios fatos, já que se repete o valor
de outros festejos juninos quando o evento chegou a ter 12 dias de festa contra
08 deste ano. Isso no mesmo governo. Diminui o São João, mas os R$ 30 milhões
permanece. Por outro lado, quem circulou pelo comércio viu que o movimento foi
um dos menores dos últimos anos, fato confirmado por diversos lojistas,
principalmente nos segmentos de calçados e vestuários.
Apesar
dos 60 mil turistas diários (sic), a rede hoteleira de Arcoverde, que nos
últimos anos viu ficar inativos dois hotéis (Max Hotel e Hotel Cardeal),
comporta cerca de mil hóspedes e o número de casas alugadas se repete, ano a
ano, nas matérias ufanistas oficiais (300). Ou seja, o São João regride, descaracteriza-se
(com direito a axé, fank e tudo mais no palco central), fica menor, mas,
segundo a prefeitura, continua um “sucesso e bate recorde”, provavelmente de alto-elogios.
Para
completar, durante o balanço do São João a vereadora Luiza Margarida (MDB),
aproveitou o momento para dizer que estava sendo perseguida na Câmara de
Vereadores, embora não especificou qual a perseguição que estaria sofrendo por
parte da presidente da casa, a vereadora Célia Galindo (PSB), já que ela é a
chefe do Poder Legislativo e a única que poderia esta fazendo a tal “perseguição”.
Para completar, a vereadora ainda constrangeu a colega de bancada (Cleriane
Medeiros - PRTB), dizendo que era a “única” que defendia a prefeita na Casa James
Pacheco. Pelo jeito, até o líder do governo, vereador Everaldo Lira (MDB),
também foi colocado no rol dos parlamentares que não defenderiam a prefeita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário