Nos
primeiros seis meses de 2018, Pernambuco teve 184.595 demissões e 173.840
admissões, o que resultou em 10.755 postos de trabalho encerrados. No acumulado
do primeiro semestre deste ano, o Brasil gerou 392.461 empregos com carteira
assinada. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
foram divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho.
No
estado, a indústria de transformação foi a principal responsável por causar a
variação negativa de empregos, já que houve 15.747 vagas fechadas de janeiro a
junho deste ano. Em segundo lugar, está a agropecuária, com o fechamento de
5.418 postos de trabalho.
O
comércio vem em terceiro lugar, com o encerramento de 2.346 vagas no primeiro
semestre deste ano, seguido pela construção civil, que teve saldo negativo de
1.016 empregos no período citado.
Em
junho de 2018, Pernambuco fechou 431 vagas de emprego com carteira assinada. Ao
todo, foram registrados 26.335 admissões e 26.766 desligamentos no estado,
gerando uma variação negativa de 0,04%. No Brasil, houve 661 desligamentos
no referido mês.
O
setor mais impactado em Pernambuco foi o da construção civil, que fechou 747
vagas em junho deste ano. O comércio, outro setor impactado no estado, teve 190
postos de trabalho encerrados. Nesse segmento, o único subsetor impactado foi o
do comércio varejista, que teve decréscimo de 333 vagas. Houve acréscimo de 215
vagas no setor de serviços.
Entre
os municípios pernambucanos com mais de 30 mil habitantes, Santa Maria da
Boa Vista, no Sertão, foi a cidade que teve o pior saldo de empregos. Houve dez
admissões e 51 fechamentos de postos de trabalho no referido mês. A variação
negativa foi de 4,64%.
O
melhor saldo foi registrado em São Bento do Una, no Agreste, que teve 149
contratações e 69 demissões, com saldo positivo de 80 vagas, o que representa
variação de 2,37%. G1
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