Com
o ex-governador Ciro Gomes isolado na corrida presidencial, o PDT formalizou,
ontem, apoio à reeleição do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que
lidera um diretório expressivo dentro do partido, como mais um gesto para obter
o apoio nacional do PSB. Apoio este que tem sido atrapalhado pela ala
pernambucana do PSB, liderada pelo governador Paulo Câmara, vice-presidente
nacional do partido, que trabalha pelo apoio formal ao PT, do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Isso tem gerado insatisfação em alguns pedetistas.
Um deles, o membro do Diretório Nacional do PDT, Túlio Gadelha, afirmou, ontem, que a manutenção do apoio do seu partido a Paulo Câmara em Pernambuco passa pelo apoio do PSB a candidatura de Ciro Gomes. De acordo com ele, caso o PSB não esteja com Ciro, o PDT sai da Frente Popular e vai para a Oposição.
Um deles, o membro do Diretório Nacional do PDT, Túlio Gadelha, afirmou, ontem, que a manutenção do apoio do seu partido a Paulo Câmara em Pernambuco passa pelo apoio do PSB a candidatura de Ciro Gomes. De acordo com ele, caso o PSB não esteja com Ciro, o PDT sai da Frente Popular e vai para a Oposição.
A insatisfação
ficou aparente quando o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse,
anteontem, que já fez o que poderia para obter o apoio dos socialistas.
Apesar
do desconforto, em Pernambuco, há uma comissão provisória, comandada pelo
deputado federal Wolney Queiroz. O pai, ex-prefeito José Queiroz, e ele estão
ligados ao PSB há anos e dificilmente desembarcariam do governo Câmara. José
Queiroz, inclusive, está cotado para assumir uma das vagas ao Senado na Frente
Popular, caso o PSB não formalize apoio ao PT. Do contrário, o senador Humberto
Costa (PT) ocuparia o espaço.
O
gesto pedetista de apoio a França reverberou dentro do PSB, mas não alterou
cenário interno. Atualmente, a aliança com o PDT possui mais adeptos, porém há
diretórios, como o de Pernambuco, que defendem a aliança com PT, e outros
setores que preferem a neutralidade, como forma de acomodar alianças regionais
sem rachar o partido. Neste caso, Gomes ficaria isolado e com apenas 28
segundos de tempo de televisão.
O líder
do PSB na Câmara, deputado federal Tadeu Alencar (PE), ponderou que o apoio do
PDT ao PSB em São Paulo é um movimento positivo, mas não definidor.
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