Da
prisão, em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na
Operação Lava Jato, ainda não percebeu uma disposição real de PCdoB e PSB em
compor uma aliança com o PT no primeiro turno das eleições 2018. A versão é do
deputado Wadih Damous (PT-RJ), que esteve com Lula nesta segunda-feira, 23.
"Ele
está esperando uma definição mais nítida do PCdoB e do PSB. Ele não percebeu
até agora uma disposição mais nítida desses partidos em compor uma aliança. Ele
ainda quer uma frente de partidos de esquerda, mas, ainda que ela não se
configure, ele é candidato", disse Damous ao Estadão/Broadcast.
Mesmo
preso, Lula deve ser oficializado como candidato ao Planalto no dia 4 de
agosto, em encontro nacional do PT na capital paulista. O partido organiza um
evento com a militância para registrar a candidatura do ex-presidente no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, no dia 15 de agosto.
Nesta
semana, o PT faz novas investidas na direção de PCdoB, PROS e PSB para uma
aliança em torno da candidatura à Presidência. Se não houver acordos, mesmo com
chapa pura, o PT "vai, sem sombra de dúvida" para a disputa, destacou
Damous.
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