Em
meio à disputa jurídica pelo comando do MDB de Pernambuco, a ação da Executiva
nacional da sigla que pede urgência na análise e deferimento do pedido de
dissolução do diretório da legenda em Pernambuco cairá no colo do ministro
decano Celso de Melo, pelo menos, para os próximos dias.
Isso
porque entre terça e quarta-feira (17 e 18 de julho) ele responderá pelo
plantão da Corte Suprema devido a posse da chefe do STF, ministra Cármen Lúcia,
como presidente da República por conta de viagem internacional do presidente
Michel Temer. Com isso, caberá a ele a responsabilidade de julgar os casos que
tramitam no tribunal neste período.
Não
é possível prever se o ministro decano terá ou não uma inclinação mais forte
para votar a dissolução do partido. Na semana passada, o presidente estadual do
MDB-PE, Raul Henry, adotou a manobra jurídica de adiar as convenções
partidárias para retirar a urgência do pedido do MDB Nacional.
O
fato é que a bola continua com STF só que, dessa vez, haverá uma substituição
provisória do juiz da partida, podendo mudar ou não os rumos do processo que
está parado há meses no Supremo.
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