A
suspensão das atividades em algumas comarcas judiciárias do Interior do Estado
recebeu críticas do deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) na
Reunião Plenária desta quarta-feira (6). O petebista cobrou providências do
Governo Estadual, alegando que a descontinuidade dos serviços é causada por
irregularidades no repasse do orçamento do Tribunal pelo Executivo.
Júlio
informou que as populações dos municípios de Pedra (Agreste) e de Tacaratu
(Sertão) já estão sendo afetadas pela suspensão dos serviços. O parlamentar foi
informado sobre os problemas nos repasses pelo presidente do Tribunal,
desembargador Adalberto de Oliveira Melo, durante audiência ontem (05), na sede
do Tribunal de Justiça.
“Não
é o governador que perde com isso meus amigos e amigas. É o povo, o cidadão e a
cidadã que precisa da justiça cada vez mais ágil, próxima e estruturada para
atendê-lo esteja a onde estiver. Peço aos senhores que fazem a bancada
governista que sensibilizem o governador, que parece desligado no tempo e só
vive agora de olho nas estrelas”, pontuou Júlio Cavalcanti.
Falando
em nome do governo, o deputado Antônio Moraes (PP) responsabilizou o Judiciário
pernambucano, que, segundo ele, “precisa se adequar ao próprio orçamento”.
Caso
o impasse não seja resolvido cidades como a Pedra e Tacaratu poderão ter suas
comarcas fechadas, alertou mais uma vez o parlamentar trabalhista.
“O
povo não pode pagar mais essa conta pela falta de planejamento e competência do
Governo do Estado. O povo já sofre demais com a crise que ele não foi e nem é o
responsável”, concluiu Júlio Cavalcanti.
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