Ungido
pelo bloco oposicionista para disputar o Governo de Pernambuco, neste ano, o
senador Armando Monteiro (PTB) sabe que o ex-presidente Lula ainda detém a
fidelidade de grande parte do eleitorado no estado. Por isso, no evento que
anunciou sua pré-candidatura, nesta segunda (11), fez questão de enaltecer a
trajetória do petista e criticar os adversários do PSB que recentemente
“descartaram alianças com o presidente Lula” e agora buscam apoio eleitoral do
PT.
Para
o petebista, estar ao lado de figuras como o deputado Mendonça Filho (DEM), que
tentará uma vaga no Senado pelo grupo e foi ministro do governo Michel Temer
(MDB), não prejudica a imagem da chapa.
“Sempre
entendemos que Lula é alguém que tem um grande prestígio em Pernambuco. Não só
nessa eleição, mas em todas as eleições mais recentes. O povo reconhece que ele
fez muito por Pernambuco. Então não há como desconhecer essa realidade. Mas o
que estamos discutindo nesse momento é Pernambuco. Um novo caminho para o
estado”, colocou Armando, durante entrevista à imprensa, após o evento
oposicionista, realizado no Hotel Bugan, em Boa Viagem.
Na
sua opinião, o PSB também terá que explicar, durante a campanha, como se
posicionou contra os governos petistas, como no momento do impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, e agora busca fechar uma aliança com
o partido, para fortalecer a chapa governista.
“Precisamos
lembrar que tem algumas forças que agora procuram o presidente Lula e que há
pouco tempo descartaram alianças com o presidente Lula e com o PT. Nós não
fazemos alianças ocasionais. Não fazemos alianças oportunisticas. Portanto, o
povo vai entender qual dos palanques tem mais coerência, mais consistência.
Agora sempre reconheci e sempre homenageei e continuarei homenageando a figura
de Lula”, afirmou.
Questionado
sobre a presença de Mendonça Filho na chapa oposicionista, disse que, apesar
das origens distintas, possuem a “lealdade” como característica comum. “O que
nos reúne é Pernambuco. Temos origens políticas distintas. Mas me sinto em
muito boa companhia ao lado de Mendonça. Pela sua marca. Estive com Lula e
Dilma até a última hora. Eu e Mendonça temos algo em comum, que é a
lealdade. Portanto ele entende a minha circunstância e eu a dele. O
importante agora é que possamos juntos olhar para frente”, argumentou. Da Folhape.
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